Não se fala em outra coisa na intersecção entre tecnologia e trabalho. O ChatGPT roubou a cena e já virou tema de reuniões e de conversas nos almoços corporativos.
Realmente, o chatbot da OpenAI tem potencial disruptivo. Sua capacidade de dar respostas e gerar textos em tempo real impressiona e abre um leque de oportunidades. E, como sempre acontece quando tem cheiro de revolução no ar, começam as previsões apocalípticas.
Será que seremos substituídos pela tecnologia? Perderemos nossos empregos? Essas são algumas das perguntas que tenho ouvido com frequência no mercado de trabalho.
Ainda não há respostas claras, mas eu prefiro ser otimista em relação ao avanço da tecnologia. Acho que as ferramentas de inteligência artificial estão aí para nos dar mais produtividade, e não para tomar os nossos lugares, até porque elas não têm a capacidade criativa que nós temos.
Acho que é isso que o robô quer também, viu? Veja a resposta dele para a minha pergunta se o ChatGPT vai roubar empregos: “Não, o ChatGPT não vai roubar o seu emprego. Como uma inteligência artificial, o ChatGPT foi criado para ajudar as pessoas com tarefas específicas, como responder perguntas ou fornecer informações. No entanto, ele não pode substituir completamente as habilidades humanas, como empatia, criatividade, tomada de decisões complexas e interações sociais complexas, que são essenciais em muitos campos de trabalho. Além disso, o ChatGPT pode ser utilizado como uma ferramenta de auxílio para aumentar a eficiência e melhorar a qualidade do trabalho em diversas áreas”.
Em suma, a pergunta que proponho é em outra direção: Como podemos nos preparar para um mundo do trabalho com ChatGPT e ferramentas ainda mais inteligentes que surgirão? A minha dica é a seguinte: acumulando experiências, enriquecendo o repertório e fazendo o que as máquinas não fazem – pensar de forma complexa.
Por Bruno Martins é CEO da Trilha Carreira Interativa.