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PIX para PJ: 5 vantagens do PIX para empresas

900 473 pix para quem nao tem pix
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Em 2021, os bancos passaram a cobrar taxas de transações quando feitas pelo PIX, com isso, hoje as tarifas já são realidade — e elas vêm evoluindo junto com as novas funcionalidades que o sistema de pagamentos instantâneo apresenta.

A prática das cobranças não foi implementada desde o início, embora sempre fosse permitido cobrar das empresas. Ainda com as taxas, as transferências via PIX continuam sendo mais vantajosas do outras modalidades de serviços bancários, até mesmo para empresas. Abaixo, listei as principais vantagens de aderir ao PIX sendo PJ:

1 – Comodidade:

Primeiramente, a maior vantagem é a comodidade. Antes do PIX as transferências levavam um tempo até serem efetuadas com sucesso e, em muitos casos, era preciso se deslocar até o banco. Hoje existe a facilidade de que tudo pode ser realizado através do celular.

Agilidade, eficiência e produtividade são as principais características que o novo modelo de pagamento instantâneo trouxe para as operações financeiras das empresas.

2 – Velocidade:

O tempo de cerca de 10 segundos que o valor é enviado e recebido torna o novo tipo de pagamento chamar mais atenção. Velocidade totalmente diferente de boletos bancários, por exemplo, que precisa de até três dias úteis para ter o pagamento reconhecido.

Com isso, as empresas possuem mais liberdade de tempo para executar pagamentos, ou seja, sem a necessidade de esperar o próximo dia útil para efetuar pagamentos ou receber. Segundo dados do Banco Central divulgados em de janeiro de 2022, mais de 8 milhões de pessoas jurídicas já agregaram essa facilidade a suas rotinas.

3 – Controle do fluxo de caixa e volume de transações:

Com o PIX, os empresários conseguem ter um melhor controle do fluxo de caixa, pois, com o extrato, é possível verificar quais valores de fato entraram e quais saíram. Além disso, também proporciona escala no volume de transações, pela comodidade e simplicidade da operação. Isso permite uma melhor organização devido a automação de processos.

4 – Baixa taxação:

Desde o início, o novo modelo se espalhou de maneira rápida e se tornou algo essencial atualmente, devido ao fato de atender qualquer modelo de transferência realizada hoje no Brasil, incluindo transferências entre pessoas, entre empresas, pagamentos ao governo ou quitação de faturas.

Mesmo com as tarifas, o PIX não deixa de ser viável, pois as vantagens se sobrepõem. Ademais, a taxação é imposta apenas às transações realizadas, dispensando custos extras com aluguéis de maquininhas, por exemplo.

5 – Conexão direta:

Outro ponto importante é que o PIX conecta diretamente pagador e recebedor, eliminando intermediários, cortando consideravelmente custos de operação e barateando o valor cobrado do usuário.

Vale ressaltar que o setor financeiro está crescendo cada vez mais e se desenvolvendo com novas tecnologias, além dos tradicionais bancos, que oferecem serviços já conhecidos incluindo o PIX, portanto, é imprescindível fazer uma pesquisa a fim de encontrar as melhores tarifas e condições de serviços dessas instituições.

Apesar do aquecimento desta área, em análise de mercado é possível vislumbrar que as fintechs devem entrar em um período de consolidação e seu crescimento passe a ser de forma mais controlada e não em disparada como nos anos anteriores. Este ano também promete colher os resultados dos investimentos nas novas tecnologias realizados pelos bancos.

Com os juros mais altos, a captação se torna mais cara para as fintechs que precisam se financiar para acelerar o crescimento, enquanto isso esse valor mais alto favorece os grandes bancos do país. É possível que no futuro bancos e fintechs trabalhem juntos de maneira consolidada, mas como eu já disse em outro artigo, com o aquecimento do mercado, quem ganha sempre é o cliente.

Por Fernando Nunes, cofundador e CMO na fintech Transfeera

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