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Dificuldade de mineração de Bitcoin cai e lucratividade aumenta

Dificuldade de mineração de Bitcoin cai para 88,40 trilhões, tornando a mineração mais fácil e incentivando o crescimento do hashrate.

10 Mineracao Bitcoin
10 Mineracao Bitcoin

A dificuldade de mineração do Bitcoin, um indicador-chave que mede o quão desafiador é para os mineradores encontrarem novos blocos, sofreu uma queda, passando de 92,67 trilhões para 88,40 trilhões. Esse ajuste, ocorrido entre os blocos 860.832 e 862.848, facilita a tarefa dos mineradores ao reduzir o número de tentativas necessárias para resolver o “jogo de adivinhação” de mineração de Bitcoin. Agora, em média, são necessárias 88,40 trilhões de tentativas para descobrir o número correto que valida um novo bloco.

Antes dessa alteração, o hashprice — uma métrica que estima os ganhos diários por petahash por segundo (PH/s) de poder de hash SHA256 — estava em US$ 41,12 por PH/s. Atualmente, o hashprice subiu para US$ 45,79 por PH/s, refletindo um aumento de 11,35%, à medida que o preço do Bitcoin (BTC) se mantém próximo dos US$ 64.000.

O hashrate, que mede o poder de computação total da rede de Bitcoin, está atualmente em 638,82 exahash por segundo (EH/s). No dia 8 de setembro, o hashrate atingiu um recorde de 693 EH/s, mas caiu 72 EH/s no dia 16. Desde então, 17,82 EH/s de poder computacional retornaram à rede. Com o ajuste de dificuldade tornando a mineração um pouco mais fácil, o hashrate pode continuar a crescer nas próximas semanas.

Além disso, a valorização recente do Bitcoin, com uma alta de 4,6% contra o dólar americano nesta semana, aumenta o incentivo para os mineradores, tornando a mineração uma atividade ainda mais lucrativa. À medida que o preço do BTC e a facilidade de mineração aumentam, espera-se que mais poder computacional seja adicionado à rede, elevando o hashrate a novos patamares.

Bitcoin luta para ultrapassar US$ 64.000; Ethereum mostram força

Mesmo com o Bitcoin ainda lutando para ultrapassar o nível chave de US$ 64.000, especialistas estão destacando o desempenho superior do Ethereum desde o corte de 50 pontos base na taxa de juros pelo Federal Reserve, o que pode sinalizar uma mudança nas dinâmicas do mercado.

Nas últimas semanas, o interesse institucional em Bitcoin e Ethereum continua forte. Somente na última terça-feira (25), os ETFs de Bitcoin registraram uma entrada líquida de US$ 106 milhões, com o iShares Bitcoin Trust da BlackRock recebendo US$ 184 milhões. Paralelamente, os ETFs de Ethereum captaram US$ 43,2 milhões, com US$ 26,6 milhões indo para o ETF da Grayscale, segundo dados da SoSo Value.

Enquanto isso, o interesse em altcoins e memecoins está crescendo. Peter Chung, chefe de pesquisa da Presto Labs, destacou à Decrypt que o entusiasmo por altcoins não se limita aos ativos de Layer 1 (L1), mas também inclui memecoins, como DOGE, PEPE e SHIB, que tiveram aumentos notáveis à medida que as horas de negociação europeias começaram.

Perspectivas para Bitcoin e o Mercado Cripto

Embora o mercado de criptomoedas esteja consolidado perto de uma alta de um mês, o Bitcoin continua enfrentando resistência perto de US$ 64.000. Alex Kuptsikevich, analista da FxPro, observou que o Bitcoin está em um canal lateral de cerca de US$ 2.000, sugerindo uma consolidação com viés de alta. Segundo ele, um movimento acima desse intervalo poderia desencadear uma nova tendência de médio prazo.

Anndy Lian, especialista em blockchain, também destacou que a superação do Bitcoin acima de US$ 64.000 impulsionou o sentimento do mercado para o território de “ganância”, mas alertou que esse otimismo exagerado muitas vezes precede uma correção. Ele acrescentou que a expectativa de uma nova redução de 50 pontos base na taxa de juros do Fed em novembro já está influenciando o mercado cripto.

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