O dólar fechou em alta de 1%, cotado a R$ 5,58.
Nesta quarta-feira (09), após ter atingido quase R$ 5,60 na máxima do dia, por volta das 15h50, o dólar fechou em alta de 1%, sendo cotado a R$ 5,58,.
O aumento dos juros no Brasil não favoreceu o mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 133.123 pontos, com queda de 0,47%. Apesar da alta de ações de mineradoras e petroleiras, os papéis de empresas ligadas ao consumo, registraram queda.
Na bolsa de valores, os juros maiores no Brasil desestimulam os investidores a aplicar em ações, buscando investimentos em renda fixa, que têm menor risco.
Saída de dólares do Brasil acelera
Na última quarta-feira (02), o Banco Central, informou que o Brasil registrou um fluxo cambial total negativo de 4,565 bilhões de dólares em setembro até o dia 27, em um movimento puxado tanto pela via financeira quanto pela comercial.
De acordo com informações, houve saídas líquidas de 4,034 bilhões de dólares em setembro até o dia 27. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações.
Já no canal comercial, o saldo de setembro até o dia 27 foi negativo em 530 milhões de dólares.
No acumulado do ano até 27 de setembro, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 6,182 bilhões de dólares.
Banco Central quer integrar IA e monetização de dados ao Pix
O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, anunciou recentemente que a instituição está avançando na integração da inteligência artificial e da monetização de dados com os blocos de inovação já existentes, como o Pix, Drex, Open Finance e a Internacionalização da moeda. Essas adições visam transformar o sistema financeiro brasileiro, oferecendo aos cidadãos maior acesso e controle sobre seus recursos financeiros e dados pessoais.
Atualmente, o Pix, Drex, Open Finance e a Internacionalização da moeda compõem os quatro pilares fundamentais da agenda de inovação do Banco Central do Brasil (BCB). Contudo, para o futuro, os planos envolvem a expansão dessas ferramentas com a inclusão de novos blocos voltados para a inteligência artificial (IA) e a monetização de dados. Campos Neto revelou que o BCB já iniciou pesquisas com IA, destacando a inauguração do Centro de Excelência de Ciência de Dados e Inteligência Artificial (CdE IA) em 30 de agosto de 2024.
Expansão da Agenda de Inovação do BCB
Durante uma palestra no Conexão 50 – Encontro de Líderes de Franchising, promovido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) em São Paulo, Campos Neto abordou o impacto da inflação, a política monetária e os planos futuros da agenda de inovação do BCB. Ele destacou que a integração dos novos blocos de IA e monetização de dados visa aumentar a eficiência do sistema financeiro, proporcionando uma experiência mais dinâmica e segura para os usuários.
Segundo Campos Neto, a integração da inteligência artificial e da monetização de dados ao Pix, Drex e Open Finance ainda está em fase de desenvolvimento, sem uma data específica para implementação. No entanto, a criação do CdE IA demonstra que o BCB está comprometido em avançar rapidamente com essas inovações. O centro tem como objetivo fomentar a evolução e aplicação da ciência de dados e IA dentro da instituição, alinhando-se às melhores práticas internacionais e ao Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação 2020-2025.