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Eletrobras inicia tratativas com o novo controlador da Emae

Imagem/Reprodução Logo Eletrobras
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A Eletrobras possui uma participação de cerca de 39% do capital social total da Emae.

Na última quarta-feira (02), a Eletrobras informou que iniciou tratativas com o novo controlador da Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae) para uma potencial alienação de sua participação na coligada.

Segundo informações, a Eletrobras possui uma participação de cerca de 39% do capital social total da Emae.

Ainda na quarta-feira (02), o Governo de São Paulo assinou o contrato de compra e venda das ações da Emae. Com isso, o controle acionário passa ao Fundo Phoenix FIP, que arrematou a companhia por R$ 1,04 bilhão no leilão realizado pela Secretaria de Parcerias em Investimentos em abril deste ano, na B3.

Eletrobras teve perspectiva negativa mantida pela Fitch

A Fitch Ratings afirmou a nota de crédito da Eletrobras (ELET3) em “AA” com perspectiva negativa.

A perspectiva negativa reflete a expectativa da Fitch de modesta geração sua geração de caixa adicional proveniente da venda de energia não contratada, mesmo com a recente melhoria nos preços.

De acordo com informações, a Fitch ainda destacou que, apesar das expectativas de melhores preços de energia e potenciais sinergias da privatização da Eletrobras, gastos decorrentes do processo de desestatização e um robusto plano de investimentos continuarão resultando em fluxo de caixa livre negativo.

“Os ratings da Eletrobras consideram sua significativa e diversificada base de ativos, o que dilui os riscos operacionais e regulatórios, e em suas projeções, o grupo apresentará um pico de alavancagem líquida ajustada em 2025, em torno de 5 vezes, o que é parcialmente compensado pela forte liquidez e pelo administrável cronograma de vencimento da dívida, explicou aFitch.

Para 2024, espera-se que o fluxo de caixa operacional alcance R$ 5,7 bilhões, aumentando para R$ 6,3 bilhões em 2025.

Eletrobras pode sofrer impacto negativo após decisão de Aneel

Na última terça-feira (21), a Aneel iniciou a deliberação sobre a revisão de um repasse bilionário que consumidores brasileiros pagam às transmissoras de energia elétrica.

De acordo com informações, o processo se trata de um repasse de R$ 60,49 bilhões que deve ser reduzido em 19,2%, para R$ 48,84 bilhões. O que representa uma diminuição de R$ 11,64 bilhões nas contas de energia dos consumidores, mas fará com que aja um forte impacto financeiro e negativo para as transmissoras de energia.

Entre as empresas mais afetadas, está a Eletrobrás, que perderá cerca de R$ 7 bilhões em repasses indenizatórios aos quais teria direito até 2028.

Para analistas, a deliberação poderá causar impacto contábil negativo nos lucros da Eletrobras e demais companhias, reduzindo o lucro por ação e, até mesmo os dividendos.

Sobre a Eletrobras

Eletrobras (Centrais Elétricas Brasileiras) é uma empresa brasileira de capital aberto que atua como uma holding, dividida em geração e transmissão, criada em 1962 inicialmente como uma Estatal, para coordenar todas as empresas do setor elétrico.

A reestruturação do setor na década de 1990 reduziu as responsabilidades da empresa, com a criação da ANEEL, do ONS, da CCEE e da EPE.

Responsável por 23% do total da capacidade de geração do país, a Eletrobras tem capacidade instalada de 42 547 megawatts em 35 usinas hidrelétricas, 9 termelétricas, 20 usinas eólicas e uma usina solar, além de participação em outros ativos de geração do Sistema Interligado Nacional (SIN).Possui mais de 74 mil quilômetros de linhas de transmissão, o que corresponde a 40,2% do total nacional. A empresa também promove o uso eficiente da energia e o combate ao desperdício por intermédio do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL).

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