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Pós-graduação em Informática: UFPR tem 136 vagas para mestrado e doutorado

Edital de fluxo contínuo permite que interessados se candidatem imediatamente às vagas. Admissão depende da aprovação do projeto de pesquisa.

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Edital de fluxo contínuo permite que interessados se candidatem imediatamente às vagas. Admissão depende da aprovação do projeto de pesquisa.

Aceitando candidatos com qualquer formação superior, que tenham um projeto de pesquisa na área da Informática, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) prorrogou os processos seletivos para ingresso no Programa de Pós-Graduação em Informática (PPGInf). Os alunos terão acesso a laboratórios de ponta, currículo personalizado, oferta de bolsas de estudo e aulas com especialistas de renome nacional em todas as áreas da computação.

Com 76 vagas disponíveis, o PPGInf prorrogou até fevereiro do ano que vem o prazo para as inscrições no mestrado, enquanto as 60 de doutorado aceitarão candidatos até janeiro de 2025. As vagas, contudo, podem terminar antes, já que são limitadas e as submissões são analisadas pela ordem de inscrição. De maio para cá, alunos têm sido admitidos quinzenalmente.

Para concorrer, o candidato deve apresentar a documentação exigida no edital de fluxo contínuo e submeter um projeto de pesquisa, que será avaliado por dois membros do PPGInf. São aceitos candidatos com graduação de todas as áreas, desde que reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).

Com o prestigiado conceito 6 pela CAPES, a pós-graduação em Informática da UFPR foi criada há 25 anos e já formou mais de 130 doutores e 600 mestres, cujas pesquisas deram renome internacional à instituição.

“Os docentes e discentes têm prêmios nacionais e internacionais nas suas carreiras. Nos últimos três anos, foram mais de 50 em eventos científicos e concursos de teses e de dissertações”, destaca Roberto Pereira, coordenador do PPGInf-UFPR.

Para os candidatos, o importante é estar com seu currículo acadêmico atualizado e o tema do projeto de pesquisa ter aderência às linhas de pesquisa do PPGInf-UFPR (Inteligência Computacional, Tecnologia da Informação, Redes e Sistemas Distribuídos). Todo o processo de candidatura às vagas é feito pela internet, por meio de um formulário eletrônico disponibilizado pela UFPR. Antes de efetuar a inscrição, o candidato deve consultar a lista de 45 docentes do Programa de Pós-Graduação, para verificar quais estão disponíveis para orientação.

Diferente dos mestrados e doutorados tradicionais, o Programa de Pós-Graduação em Informática da UFPR aceita candidatos durante todo o ano. Graças ao edital em fluxo contínuo, que é um modelo disseminado na Europa, mas ainda pouco conhecido no Brasil, as pessoas interessadas em estudar no conceituado curso da UFPR podem submeter seus projetos de pesquisa a qualquer momento, dentro da vigência do edital de seleção.


Currículo personalizado, bolsas de estudo e pesquisas aplicadas

“A vantagem do edital de fluxo contínuo é a flexibilidade, porque as pessoas podem ingressar na pós-graduação no momento que é mais oportuno para elas, de acordo com as suas possibilidades, conciliando a vida pessoal e a profissional”, diz o coordenador Roberto Pereira. “Quem vem de fora da UFPR, ou da área, ao ser admitido, terá acesso a disciplinas de base e a um currículo personalizado, montado pelo seu orientador, em consonância com a pesquisa”, adianta.

Além do currículo personalizado, os pós-graduandos em Informática da UFPR podem se inscrever para bolsas de estudo, que possuem critérios objetivos de distribuição. “O processo de seleção [das bolsas] também ocorre em fluxo contínuo. A pessoa envia a documentação e entra em uma fila de espera, sabendo em qual posição do ranking ela ficou. O ranking é atualizado mensalmente, então se a pessoa tiver novas publicações, ela junta a documentação e sua pontuação é revisada pela comissão responsável. Quem não possui vínculo empregatício tem prioridade na fila”, explica o coordenador do PPGInf.

“Outro diferencial do PPGInf-UFPR é que os nossos grupos de pesquisa têm como característica a preocupação social e o uso de tecnologias livres, que não caiam no aprisionamento tecnológico. Normalmente, os resultados e produtos técnicos das pesquisas são compartilhados de forma aberta para a sociedade”, enaltece Roberto Pereira, destacando a vinculação do programa a projetos de pesquisa “que utilizam a computação para resolver problemas que também tenham importância social”.