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Trump é eleito presidente dos EUA após vencer Kamala Harris nas projeções eleitorais

O ex-presidente republicano conquistou os 270 votos do Colégio Eleitoral, superando a vice-presidente Kamala Harris, segundo estimativas.

donald trump reuters
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  • Donald Trump ultrapassa os 270 votos do Colégio Eleitoral, sendo projetado vencedor das eleições presidenciais dos EUA
  • A vice-presidente Kamala Harris não tem mais chances de vitória, especialmente após perder na Pensilvânia
  • Em um comício na Flórida, Trump agradeceu aos seus apoiadores e afirmou que sua vitória é “o maior movimento político de todos os tempos”
  • A vitória de Trump gerou alta nos índices de Wall Street e valorização do dólar, enquanto o Bitcoin atingiu novas máximas

O ex-presidente Donald Trump, candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, ultrapassou a marca de 270 votos no Colégio Eleitoral. E, foi projetado vencedor nas eleições de 2024. Com a confirmação de sua vitória no estado-chave de Wisconsin, Trump garantiu a quantidade necessária de delegados para assegurar sua volta à Casa Branca, conforme estimativas da imprensa americana e projeções da Edison Research.

Caminho para a vitória

A disputa parecia acirrada, mas Trump já havia conquistado 266 votos quando as projeções começaram a indicar que ele também levaria Wisconsin, um estado crucial com 10 delegados. Assim, superando a marca dos 270 votos necessários para garantir sua eleição. O desempenho surpreendente do ex-presidente nos estados considerados “pêndulo”, como Geórgia, Carolina do Norte e Pensilvânia, foi fundamental para sua vitória. Em muitos desses estados, a disputa foi apertada, mas Trump se manteve à frente, construindo sua trajetória para a reeleição.

Apesar de o resultado oficial ainda depender da contagem final dos votos, analistas já apontavam que a vice-presidente Kamala Harris havia ficado sem possibilidades de vitória. Especialmente após perder na Pensilvânia — um dos estados mais estratégicos na corrida eleitoral.

Reação da campanha de Kamala Harris

Na noite de terça-feira (5), a campanha de Harris havia começado a sinalizar uma postura cautelosa, com a recomendação para que seus apoiadores retornassem às suas casas. Dado o cenário difícil de reversão dos resultados. A vice-presidente se manteve em silêncio durante a madrugada e prometeu falar com a imprensa apenas no dia seguinte. Informações da CNN indicavam que a equipe de Harris estava visivelmente tensa. Contudo, com doadores e aliados expressando preocupação sobre as chances de recuperação no final da apuração.

Parabenizações internacionais e discurso de Trump

Ainda antes da confirmação oficial, diversos líderes internacionais começaram a parabenizar Trump pela vitória, reconhecendo sua surpreendente recuperação na disputa presidencial. Durante um comício realizado na Flórida na madrugada desta quarta-feira (6), o agora 47º presidente dos Estados Unidos agradeceu a seus apoiadores e declarou:

“Quero agradecer muito a todos vocês. Este é um movimento como ninguém nunca viu antes. E, francamente, este foi, acredito, o maior movimento político de todos os tempos”, disse Trump.

“Superamos obstáculos que ninguém imaginava serem possíveis. Portanto, quero agradecer ao povo americano pela extraordinária honra de ter sido eleito seu 47º presidente e seu 45º presidente”, falou.

Trump também enfatizou sua trajetória, lembrando aos presentes que foi eleito duas vezes para a presidência, sendo agora o 45º e 47º presidente dos Estados Unidos.

Impactos nos mercados financeiros

A vitória de Trump teve reflexos imediatos nos mercados financeiros. A expectativa de uma continuidade das políticas republicanas impulsionou os índices de Wall Street, com o contrato futuro do S&P 500 alcançando um novo recorde histórico na manhã de quarta-feira. Além disso, os rendimentos dos Treasuries subiram e o dólar se valorizou, enquanto o Bitcoin (BTC) atingiu novas máximas, refletindo a confiança dos investidores nas políticas econômicas propostas por Trump. A reação dos mercados foi imediata, com um forte movimento de alta nas chamadas “Trump trades”, ativos que tendem a se beneficiar da liderança republicana.