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Vitalik Buterin vende memecoins e faz mais de US$ 2 milhões

Vitalik Buterin vendeu memecoins e obteve mais de US$ 2 milhões, com expectativa de destinar os lucros para causas beneficentes.

Vitalik
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O cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, voltou a vender uma quantidade significativa de memecoins de seu portfólio, arrecadando mais de US$ 2 milhões. As vendas, que ocorreram no último domingo (13), reforçam a prática de doações filantrópicas que Buterin tem mantido ao longo dos anos com os lucros obtidos a partir dessas moedas digitais.

Memecoins de Buterin geram mais de US$ 2 milhões

De acordo com dados da plataforma de análise Lookonchain, Buterin realizou a venda de várias memecoins, acumulando um total de 908,77 ETH, o equivalente a aproximadamente US$ 2,24 milhões. Dentre as transações, destacam-se a venda de 10 bilhões de tokens Moodeng, que rendeu 395,96 ETH (cerca de US$ 976 mil), e 200 mil tokens MSTR2100, que trouxeram mais 93,23 ETH (cerca de US$ 231 mil).

Outras vendas incluem:

  • 500 milhões de tokens E-Bull, arrecadando 73,79 ETH (US$ 182 mil);
  • 15 milhões de tokens Popcat, por 27,11 ETH (US$ 67 mil);
  • 20 bilhões de tokens Milo, que resultaram em 20,75 ETH (US$ 51 mil);
  • 11,06 trilhões de Solfwog, que geraram 14 ETH (US$ 35 mil);
  • 500 mil TCATI, rendendo 12,81 ETH (US$ 32 mil);
  • 202 milhões de tokens Vitalik, que trouxeram 5,49 ETH (US$ 14 mil).

No total, as vendas em memecoins acumuladas por Buterin nas últimas 24 horas somaram um valor expressivo, impulsionando discussões na comunidade de criptomoedas sobre o possível destino desses fundos.

Doações e filantropia com memecoins

O comportamento de Buterin no mercado de memecoins não é novidade. O provedor de análise de blockchain SpotOnchain corroborou que Buterin acumulou 1.101 ETH (aproximadamente US$ 2,78 milhões) nos últimos nove dias com a venda desses tokens. Deste montante, ele já doou 360,16 ETH (avaliados em US$ 884 mil) para diversas organizações beneficentes.

Nos últimos meses, Buterin reiterou seu compromisso de doar os lucros das vendas de memecoins para causas sociais, reforçando sua visão de utilizar esses tokens como uma ferramenta para o bem-estar coletivo. No dia 7 de outubro, Buterin expressou seu apreço por projetos de memecoins que destinam parte de seus recursos para caridade, sugerindo a criação de organizações autônomas descentralizadas (DAOs) para gerir tais doações.

97% dos projetos de memecoins lançados em 2024 fracassaram

Um estudo recente realizado pela Chainplay revelou uma alarmante taxa de fracasso de 97% entre os projetos de memecoins lançados em 2024. As memecoins, conhecidas por sua natureza especulativa e por serem frequentemente inspiradas em memes da internet, têm mostrado uma vida útil extremamente curta, gerando preocupações entre investidores e analistas do mercado de criptomoedas.

As memecoins se tornaram um fenômeno no mercado de criptomoedas nos últimos anos, atraindo investidores com promessas de ganhos rápidos e exponenciais. No entanto, o estudo da Chainplay destaca uma realidade sombria por trás dessas promessas. De acordo com os dados, a vida útil média de uma memecoin é de apenas um ano, uma diferença significativa em relação aos projetos de criptomoedas tradicionais, que geralmente duram cerca de três anos. Isso indica que, apesar do entusiasmo inicial, a maioria dessas moedas não consegue manter seu valor ou relevância no mercado por um período prolongado

Dados fornecidos pela AlphaQuest, uma ferramenta especializada em pesquisa de criptomoedas, reforçam essa conclusão ao revelar que aproximadamente 2.020 projetos de memecoins são abandonados ou encerrados a cada mês. Essa estatística impressionante destaca a volatilidade e o risco associados a esses ativos, especialmente para investidores que buscam retornos de curto prazo.

O estudo também analisa as taxas de mortalidade das memecoins em diferentes plataformas de blockchain, oferecendo uma visão mais detalhada sobre onde esses projetos tendem a falhar. A plataforma Base lidera com uma taxa de mortalidade de 66,91%, seguida por Solana com 54,03% e Ethereum com 36,59%. Essas taxas sugerem que, independentemente da plataforma escolhida, a maioria das memecoins está condenada ao fracasso em um curto espaço de tempo.

Além das altas taxas de fracasso, as memecoins também são frequentemente associadas a atividades maliciosas. De acordo com a pesquisa, mais da metade dessas moedas (55,24%) estão envolvidas em fraudes ou golpes. Isso levanta sérias preocupações sobre a segurança dos investidores que optam por entrar nesse mercado, muitas vezes atraídos pela possibilidade de lucros rápidos sem considerar os riscos substanciais envolvidos.

Apesar dos riscos evidentes, as memecoins continuam a atrair um número significativo de investidores. A pesquisa da Chainplay mostra que quase 60% dos investidores veem essas criptomoedas como investimentos de curto prazo. Isso sugere que muitos investidores estão cientes dos riscos, mas ainda assim optam por participar do mercado na esperança de obter retornos rápidos. Além disso, dois terços dos investidores em criptomoedas afirmaram ter investido em memecoins em algum momento, o que destaca a popularidade desses ativos, mesmo com os desafios e riscos significativos que eles apresentam.