Cinco instituições fizeram suas recomendações para as ações do Banco do Brasil (BBAS3) recentemente. Isto é, após a empresa apresentar seu resultado do 2T21. Portanto, confira agora o BBAS3 Preço Alvo dessas instituições para as ações do banco estatal.
Preço-alvo para BBAS3
Veja abaixo o BBAS3 Preço Alvo para 2021 conforme as instituições:
| Instituição | Preço-alvo | Recomendação | Upside |
| Safra | R$ 48 | Compra | 57% |
| BTG Pactual | R$ 48 | Neutra | 57% |
| Ativa | R$ 35 | Neutra | 14% |
| Citibank | R$ 43 | Compra | 40% |
| XP | R$ 52 | Compra | 70% |
Dessa forma, observando as recomendações das instituições, percebemos que os analistas se encontram, em média, mais otimistas e em linha quanto ao desempenho das ações do Banco do Brasil. Por exemplo, a XP Investimentos – que se encontra mais otimista -, através de seu BBAS3 Preço Alvo de R$ 52, acredita que as ações do banco estatal podem subir cerca de 70%.
Veja as explicações e teses por trás das recomendações para as ações do Banco do Brasil (BBAS3) com base no resultado do 2T21:
- De acordo com o Safra, a aversão do mercado às ações do Banco do Brasil foi demasiada exagerada e acabaram por criar uma janela de oportunidade de compra;
- Além disso, o BTG Pactual pontuou que o banco trouxe bons números e superou em 10% suas estimativas para o lucro líquido;
- Já a Ativa Investimentos destacou a redução de despesas com provisões e aumento das receitas não decorrentes de juros;
- Assim como o BTG, o Citibank afirmou que o Banco do Brasil trouxe um lucro líquido 10% acima de sua projeção e, além disso, uma receita pré-impostos 3% maior;
- Por fim, a XP Investimentos destacou a melhoria nos custos e taxas operacionais, dizendo que o lucro do período ficou dentro de suas estimativas.
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O segundo trimestre do Banco do Brasil
Durante o primeiro trimestre de 2021, a instituição somou um lucro líquido ajustado de R$ 4,913 bilhões. Dessa forma, houve um crescimento de 44,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, o retorno sobre o patrimônio líquido do banco melhorou, saindo de 12,1% do trimestre passado para 15,1%.
De acordo com a instituição, esse resultado se deve a quatro motivos, são eles: (i) crescimento do crédito; (ii) redução das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa; (iii) desempenho positivo das receitas de prestação de serviços e da margem financeira; e (iv) pelo melhor controle das despesas administrativas.
Conforme os dados do Banco do Brasil, sua carteira de crédito ampliada somou R$ 758,3 bilhões no período. Portanto, houve uma alta de 4,5% em relação ao primeiro trimestre de 2020. Por fim, vale destacar que a inadimplência superior a 90 dias atingiu 1,95%. Saiba mais clicando aqui.
Por fim, vale lembrar que o BBAS3 Preço Alvo pode não se concretizar conforme estimativa de analistas.
