Conheça o BRZ (Brazilian Digital Token), a primeira criptomoeda pareada em Real (BRL) que permite aos investidores brasileiros a possibilidade negociar diretamente em exchanges internacionais e mais.
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O que é o BRZ?
Em síntese, o BRZ é um token cuja característica é ser uma stablecoin atrelada ao Real brasileiro. Nesse sentido, a paridade da criptomoeda é a seguinte: 1 BRZ é equivalente a R$ 1.
Além disso, ele está disponível para negociação tanto como ERC-20, ou seja, baseado na rede Ethereum, quanto na blockchain no padrão SPL (do Solana) e na blockchain Algorand.
Dessa forma, os usuários brasileiros são capazes de acessar o mercado de criptomoedas internacional sem a exposição imediata ao Bitcoin ou a outra criptomoeda volátil.
Para manter a sua estabilidade ao longo do tempo, as stablecoins não apresentam rentabilidade. E com o BRZ, esse princípio também é válido. Assim, o objetivo do BRZ não é a especulação, mas sim facilitar transações com ativos digitais e o acesso a outras criptos.
Inclusive, para alcançar a paridade, o BRZ conta com reservas auditadas, mantidas por agentes de mercados, equivalentes ao volume de tokens emitidos em títulos governamentais denominados em Reais (BRL). Portanto, o criptoativo se aproveita do sistema de contrato inteligente para criação e destruição de tokens de acordo com a demanda de mercado. As transações, inclusive, contam com verificação pela Parsiq.
Vale dizer que a moeda se baseia no case bem sucedido da criptomoeda Tether (USDT), cuja ideia é a mesma, mas com paridade ao Dólar.
“O BRZ foi criado com a ideia de ser o primeiro ativo digital lastreado em uma moeda de um país emergente, nesse caso o real brasileiro. Nossa visão está em linha com o movimento internacional de países, como a China, que entenderam a importância de ter moedas nacionais refletidas, de certa forma, na blockchain. A digitalização da economia é inevitável.”
Disse Thiago Cesar, CEO da Transfero, sobre o BRZ para o site PanoramaCrypto.
Dados sobre o BRZ
Em 2020, o volume de operações com o BRZ somou aproximadamente R$ 1,5 bilhão. Sendo assim, a criptomoeda brasileira fechou o ano logo atrás do Ether (ETH).
Ao mesmo tempo, o token é o terceiro mais negociado entre as stablecoins, perdendo apenas para o Tether (USDT) e USDC. Além disso, o BRZ é a sexta criptomoeda com maior volume de operação, à frente da Litecoin (LTC) e do Bitcoin Cash (BCH).
No mês de maio de 2021, o BRZ alcançou outro marco relevante: conforme a Transfero, sua criadora e única emissora, a criptomoeda chegou ao volume de mais de 1 bilhão de tokens em circulação. Sendo assim, o BRZ se tornou a maior stablecoin pareada a uma moeda nacional não dólar do mundo em capitalização de mercado, com reservas equivalentes a US$ 230 milhões.
“O BRZ está seguindo a trajetória para a qual foi desenhado, estabelecendo-se com confiança, transparência e chegando ao posto de maior stablecoin lastreada em moeda fiduciária não dólar do mundo em menos de dois anos de existência. Estamos muito contentes em anunciar esse novo marco ao mercado num momento de cada vez maior consolidação dos criptoativos.”
Carlos Russo, CFO da Transfero.
Conforme a asset de investimentos Transfero, a maior parte dos detentores – cerca de 90% – são de investidores brasileiros. Nesse sentido, os principais negociadores de BRZ são pessoas físicas e jurídicas que operam entre diversas corretoras no mercado de criptomoedas.
“Por exemplo, pessoas que movem recursos entre exchanges para investir em um determinado criptoativo ou fazer hedge contra a volatilidade de preço do bitcoin em momentos de maior nervosismo do mercado.”
PanoramaCrypto, sobre as possibilidades de uso do BRZ Token.
O BRZ tem relação direta com o Governo?
Não. Pelo fato da Transfero ser a única emissora do token, isso significa que a stablecoin tem origem de uma entidade privada. Sendo assim, o token é diferente de um CBDC, isto é, uma moeda digital do Governo.
Caso não saiba, CBDCs (sigla em inglês para moeda digital do Banco Central), se trata de uma moeda digitalmente emitida numa blockchain centralizada, com a diferença de ser administrada por uma autoridade monetária de um país.
Onde comprar BRZ?
De acordo com a página oficial do BRZ, para comprar a criptomoeda é necessário possuir uma conta em uma das exchanges parceiras.
Nesse sentido, as corretoras nacionais que oferecem a criptomoeda são: NovaDAX, Bitrecife, BitPreço, 3RZ Crypto, Profitfy e Bizanc.
Entre as exchanges internacionais, o BRZ está disponível nas seguintes plataformas: ADVCash, BitForex, Bittrex Global, Blockfolio, BTSE, EMX, FTX, Nexus, Simex, Transfero, VirgoX, ZBX e, mais recentemente, a CoinBene.
Para conferir mais detalhes a respeito, acesse a lista de exchanges parceiras da BRZ, disponível em seu site oficial. Basta acessar aqui.