Criptomoedas

Dogecoin se torna a memecoin mais lucrativa do mercado

Aproximadamente 72,64% dos endereços que detêm DOGE estão lucrando, representando cerca de 4,65 milhões de endereços.

Dogecoin 1
Dogecoin 1

A Dogecoin (DOGE), a primeira memecoin lançada em 2013, atingiu um marco significativo no mercado de criptomoedas. De acordo com dados da plataforma de análise IntoTheBlock, a Dogecoin agora é oficialmente a memecoin mais lucrativa entre aquelas com valor de mercado superior a US$ 1 bilhão.

Os dados revelam que a Dogecoin possui atualmente a maior proporção de endereços em lucro, um indicador conhecido como “in/out of the money”. Aproximadamente 72,64% dos endereços que detêm DOGE estão lucrando, representando cerca de 4,65 milhões de endereços. Juntos, esses endereços controlam cerca de 70,3 bilhões de DOGE, avaliados em aproximadamente US$ 7,39 bilhões. Isso significa que quase metade da capitalização de mercado total da Dogecoin, equivalente a 48,3%, está no verde.

Comparando com seu concorrente mais próximo, o Floki Inu (FLOKI), que apresenta 70,49% dos seus endereços em lucro, totalizando US$ 965,2 milhões, a Dogecoin demonstra uma vantagem significativa, consolidando sua posição como líder indiscutível entre as memecoins.

Desempenho recente da dogecoin

O sucesso recente da Dogecoin não se deve apenas aos seus mais de 10 anos de existência, mas também à sua impressionante performance nos últimos meses. Desde o início de 2024, o preço da DOGE registrou um aumento de 40%. Embora tenha enfrentado algumas correções, a criptomoeda alcançou um aumento máximo de 208% em seu preço neste ano. Nos últimos dois dias, a DOGE subiu mais 4,66%, sendo cotada a US$ 0,105, segundo dados do CoinGecko.

Essa performance de preço destaca a resiliência da Dogecoin, mesmo em meio à volatilidade do mercado. Com o potencial de atingir novos patamares ainda em 2024, a Dogecoin pode consolidar ainda mais sua posição como a memecoin mais lucrativa e desejada do mercado.

Bitcoin hoje despenca 4,9% e arrasta o mercado nesta quinta

O Bitcoin (BTC) voltou a registrar uma forte queda, trazendo prejuízos significativos para o mercado de criptomoedas nesta quinta-feira, 15 de agosto de 2024. Segundo dados do CoinGecko, a maior criptomoeda do mundo caiu 4,9%, atingindo o valor de US$ 58.917, falhando mais uma vez em se manter acima do nível psicológico de US$ 60.000.

Essa queda do BTC não foi isolada, afetando todas as criptomoedas do Top 10, que abriram o dia em baixa. A TON liderou as perdas com uma desvalorização de 9,1%, enquanto o Ethereum (ETH) registrou uma queda de 5,2%, caindo para US$ 2.615. No entanto, apesar dessas quedas diárias, tanto o BTC quanto o ETH e a Dogecoin (DOGE) mantiveram-se com altas no acumulado dos últimos sete dias.

Mercado à Espera de Dados Econômicos dos EUA

Assim como na quarta-feira, o mercado cripto está de olho nos próximos dados econômicos dos Estados Unidos, em especial os pedidos iniciais por seguro-desemprego, que serão divulgados às 09h30 (horário de Brasília). Esses dados são cruciais para avaliar o ritmo de crescimento econômico nos EUA, e um aumento nos pedidos pode sinalizar uma possível recessão, o que poderia desencadear mais uma onda de liquidações no mercado de criptomoedas.

Fernando Pereira, analista da Bitget, destacou que, caso os números do seguro-desemprego superem as expectativas, o BTC pode cair para buscar uma liquidez de US$ 1,1 bilhão até o nível de US$ 52.900. Por outro lado, se os dados forem mais favoráveis do que o esperado, o BTC pode se valorizar, atingindo a faixa de US$ 62.700.