Proof of Stake Como Funciona? Proof of Stake Ethereum: saiba tudo sobre

Proof of Stake do Ethereum Como Funciona? Entenda tudo sobre a nova forma de consenso da rede Ethereum. Veja como ela funciona e o que muda.

• O Proof-of-stake (prova de participação em português) ou simplesmente PoS, como é conhecido é um modelo de consenso que tem como base a alocação de ativos em uma plataforma para participar do sorteio para a realização da validação das transações em uma blockchain.
• Esse método é um dos mais utilizados em comunidades e tem como característica o fato de demandar menos energia do que o PoW.
• No Proof-of-stake, é preciso manter uma quantia mínima de ETH travada em um contrato inteligente para ser selecionado para a validação e, em troca, receber renda passiva em Ether.
• Os ativos bloqueados também funcionam como uma garantia, que pode ser destruída como punição se o validador se comportar de forma desonesta ou preguiçosa.

Recentemente o termo Proof of Stake passou a chamar a atenção de diversos investidores de criptomoedas no mundo.

Isso porque a rede Ethereum, da criptomoeda Ether, uma das maiores do mundo, passou por uma atualização que transformou sua rede de Proof of Work para Proof of Stake. Mas o que isso significa e o que isso muda na rede?

Será que esse novo modelo de consenso realmente faz diferença? Quais as vantagens e desvantagens? Descubra nesse artigo e entenda como funciona o Proof of Stake da rede Ethereum.

Como funciona o Proof Stake do Ethereum

O mercado de criptomoedas está crescendo rapidamente, com grandes evoluções, com os preços dos ativos se destacando nas manchetes de todos os portais.

E entre os assuntos mais debatidos nos últimos meses está o The Merge, da Ethereum, uma atualização da rede da criptomoeda que marcou a transição completa do ecossistema Ethereum para o mecanismo de Prova de Participação ou Proof of Stake.

Mas, afinal, o que é e como funciona o sistema Proof of Stake?

Como o bitcoin não é supervisionado ou regulado por uma autoridade central, os mineradores de bitcoin confirmam e verificam as transações resolvendo cálculos matemáticos complexos de criptografia, que em última análise são incluídos em um bloco para o blockchain.

Os mineradores recebem o último lote de dados de transação, que é então executado por meio de um algoritmo criptográfico. 

Um hash, ou sequência de números e letras que não revela nenhum dado da transação, é gerado e usado para validade. O hash é projetado dessa maneira para ajudar a garantir que seu bloco correspondente não seja adulterado.

Esse processo é chamado de Proof of Work.

Em outras palavras, a mineração consiste no processo de validação e inclusão de dados na blockchain. Todas as informações se referem a novas transações, que ficam armazenadas nessa cadeia que registra o histórico de movimentações dos usuários. Isso aumenta a criação de moedas digitais.

Portanto, minerar criptomoedas permite que uma quantidade maior de moedas digitais esteja em circulação. A título de comparação, é como se o Banco Central emitisse mais papel-moeda. Porém, a diferença é o uso de algoritmos.

Cada criptomoeda tem o seu. O algoritmo do Bitcoin é o Proof of Work. Dessa forma, os protocolos e as etapas para o funcionamento do sistema ficam estabelecidos.

O que são os mineradores?

O que os mineradores fazem, exatamente? Eles competem entre si para resolverem equações matemáticas complexas. Quem desvendar a resposta primeiro, recebe a recompensa: mais criptomoedas.

Esse processo é realizado por meio do processamento gráfico de uma placa de vídeo ou de um computador. Assim que a solução da equação é alcançada, unidades da moeda recém-minerada são geradas de forma automática. Além disso, existe um valor fixo que é dividido entre todos os participantes.

Além disso, entender sobre Blockchain é um importante passo para qualquer pessoa que deseja entender como funciona os sistemas de mineração.

Nesse sentido, como mencionado antes, para confirmar as transações, os nós (os mineradores da rede) têm que resolver cálculos matemáticos complexos envolvendo códigos e sequências de números e caracteres aleatórios que vão enviar a confirmação do resultado e validar o bloco inteiro.

Essa sequência é chamada de “hash” e a variação entre os caracteres é chamada de “nonce”.

Então, o computador usado durante o processo da mineração, através de diferentes nonces, procura encontrar uma hash específica e, ao encontrá-la, é possível atualizar a rede para incluir esse novo bloco validado.

Esse processo usa de muita energia e poder computacional.

Desse modo, é por conta disso que hoje, ao invés de CPU, foram desenvolvidos hardwares específicos para mineração Proof of Work, como o ASICS.

Com isso, a mineração de criptomoedas como o Bitcoin se tornou mais difícil, cara bem como menos acessível.

Mesmo tendo sido desenvolvido há mais de 20 anos, o mecanismo PoW foi aprimorado para ser usado no universo das criptomoedas por ser muito eficaz e seguro.

Muitas das criptomoedas mais populares, como o já citado Bitcoin, por exemplo, e também o Litecoin, utilizam PoW dentro de sua rede Blockchain por conta de sua eficiência.

Diferença: Proof of Work vs. Proof of Stake na Ethereum

Com o desenvolvimento da tecnologia blockchain, outros tipos e modelos de validação de transações foram surgindo.

Assim, o que mais chamou a atenção do mercado é o Proof-of-stake (prova de participação em português) ou simplesmente PoS, como é conhecido.

Na prática, esse modelo tem como base a alocação de ativos em uma plataforma para participar do sorteio para a realização da validação.

Esse método é um dos mais utilizados em comunidades e tem como característica o fato de demandar menos energia do que o PoW.

Com a atualização The Merge, o sistema de validação da Ethereum passou por uma enorme mudança, pois o sistema deixou de usar o sistema de validação “Proof of Work” para adotar o “Proof of Stake”.

Ao assumir o sistema de Proof of Stake, as transações, bem como movimentações no geral passam a ser validadas na Blockchain por usuários que simplesmente possuem a cripto guardada em contratos inteligentes. O protocolo seleciona aleatoriamente esses usuários.

No entanto, no PoS, será preciso manter uma quantia mínima de ETH travada em um contrato inteligente para ser selecionado para a validação e, em troca, receber renda passiva em Ether.

Além disso, esses Ethers bloqueados também funcionam como uma garantia, que pode ser destruída como punição se o validador se comportar de forma desonesta ou preguiçosa.

Afinal, como realmente funciona o Proof of Stake

Em suma, a prova de participação é um organismo que garante a segurança e previne o risco de fraudes na rede evitando problemas na blockchain como, por exemplo, o uso de ativos da rede de forma duplicada.

Na prática, se essa situação – também chamada de gasto duplo – ocorresse, o mesmo criptoativo poderia ser utilizado mais de uma vez.

Você poderia, por exemplo, pagar duas pessoas diferentes, com a mesma criptomoeda. Nesse sentido, ao utilizar o gasto duplo, só seria preciso, gastar 100 reais, e não 200, pois usaria os mesmos 100 reais para pagar as duas pessoas.

Portanto, é por meio da prova de consenso, que a blockchain valida as transações, indicando que determinado valor saiu de uma carteira e foi enviada para outra.

Dessa forma, o valor da criptomoeda deixa de existir para quem enviou ou fez o pagamento, o que faz que não haja duplicidade de uma mesma moeda digital.

Além de ser considerada uma alternativa mais inteligente ao método tradicional (o proof of work – PoW), o proof of stake (PoS) também chama bastante atenção dos usuários, uma vez que oferece recompensas percentuais sobre os valores investidos.

Nos sistemas baseados em proof of work, os usuários são recompensados com a criação de criptoativos – enquanto que, nas redes baseadas no protocolo proof of stake, são pagas taxas transacionais como recompensa.

No caso do PoS, vale lembrar que, apesar de usarmos a palavra mineração para referir aos blocos, eles não são minerados – mas, sim, construídos.

O algoritmo do proof of stake (baseado em uma combinação de fatores, que podem incluir o tempo de participação do usuário na rede, a randomização e a riqueza), elege os proprietários ativos na plataforma de forma aleatória: a partir disso, esses usuários passam a poder construir novos blocos validando transações.

Comprar Ethereum vale a pena agora?

Agora que você já sabe o que é o Proof of Stake e como o Ethereum irá validar suas transações, vem a dúvida, vale a pena investir no Ethereum ou em outras criptomoedas?

As criptomoedas já movimentam mais de 2 trilhões de dólares em todo o mundo, mas ainda são desconhecidas ou rejeitadas por boa parte do público.

Muitos têm medo de investir nessa classe de ativos, seja por eles terem existência “apenas virtual”, seja pela sua já bem conhecida volatilidade.

Mas como muitos especialistas apontam, as criptomoedas são uma realidade que veio para ficar, com diversos governos e investidores de ativos tradicionais gradualmente começando a aceitá-las como um investimento sério.

A viabilidade de investimentos em criptomoedas é um tópico muito debatido. Enquanto muitos investidores grandes e pequenos ainda são céticos sobre moedas virtuais como o Bitcoin, um número crescente de pessoas está começando a se aproximar.

Em muitas nações, especialmente aquelas repletas de instabilidade econômica e política, as moedas virtuais oferecem uma maneira alternativa de se proteger contra um clima financeiro falido.