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Greenwashing o que é? | Greenwashing Exemplos: O FALSO ESG

Acredito que já tenha entedido o que é ESG, mas e agora o que é o Falso ESG? Caso não saiba, veja com detalhes! Confira.

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Depois do artigo “O que é ESG? Aprenda o que significa e quais empresas adotam“, agora conheceremos um novo termo: o Greenwashing, também conhecido como o falso ESG. Nos últimos tempos, as pessoas passaram a se preocupar cada vez mais com questões sociais, como ESG, entre outras coisas.

Entretanto, do mesmo modo que existem as boas práticas, podem existir também as más práticas. Dessa forma, confira agora o que é o Greenwashing! Veja a matéria completa!

O que é Greenwashing?

O termo Greenwashing é normalmente utilizado para instituições privadas, governamentais ou não-governamentais, que usam técnicas de marketing para estabelecer uma percepção enganosa de apoio ao meio ambiente. O principal objetivo é alcançar um apelo e/ou apoio popular. O foco é desviar ou ocultas as suas atividades nos terrenos naturais.

E como a maioria dos outros termos, veio do exterior, sendo em inglês. Dessa maneira, fazendo traduções com sentido literal seria aproximadamente, como: “banho verde”, “lavagem verde” ou “pintura verde”.

Apesar de não ser uma tradução precisa, há um termo melhor que representa essa expressão em nosso idioma que é “maquiagem verde”.

Isso porque de forma resumida o greenwashing é uma técnica de manipulação. Assim, termos e expressões como “eco”, “ecológico”, “menos poluente” e “sustentável” começam a aparecer nas embalagens e rótulos de diversos produtos, na tentativa de indicar que as empresas são ambientalmente responsáveis (afinal, o principal objetivo é parecer verde e não ser).

Por isso, é uma prática muito associada às áreas de marketing e relações-públicas).

Nesse sentindo, porque disfarça as reais ameaça ao ambiente causadas pela empresa, minimizando ou transformando os impactos no senso popular. Além disso, é uma propaganda ambiental agindo de maneira a camuflar ações danosas ao clima, à natureza e ao bem-estar social.

Dessa maneira, é importante compreender o que é e como evitar o greenwashing, já que muitas empresas caem nesse processo, ainda que não seja por intenção. Dessa forma, é uma prática que pode gerar multas diretas por meio de órgãos governamentais.

Além disso, isso acarreta uma séria crise de imagem, já que as questões ambientais impactam diretamente na decisão de compra dos consumidores.

Greenwashing: Onde e quando surgiu?

A primeira aparição foi em 1986, quando o ativista do meio-ambiente Jay Westerveld redigiu uma matéria explicando sua experiência ao visitar um hotel em Samoa, uma ilha do Pacífico Sul.

Na matéria, relatou que haviam cartões nos quartos do local, solicitando que os hóspedes ajudassem o planeta, pensando no meio ambiente e até mesmo fazendo um pedido para usar a mesma toalha durante toda a estadia. Com o pretexto de evitar o desperdício de água da lavanderia.

Entretanto, a real motivação da empresa era evitar gastos com a lavagem do material. Dessa maneira, trazendo mais benefícios para o negócio do que com o meio ambiente em si.

Nesse sentido, há uma maior conversão de clientes e uma economia para a organização em questão. Contudo, não há um meio de desclassificar isso, porque as metas são justas, apesar de ser obtidas por meio de práticas imorais ou ilegais.

Como identificar?

Apesar que já colocamos o que é greenwashing, mas não é fácil identificar. Afinal, é preciso verificar o produto e realizar uma pesquisa com critérios para avaliar a veracidade das informações e promessas da empresa fabricante. Entretanto, existem alguns sinais e atividades comuns a empresas que praticam a “lavagem verde”.

Custo ambiental camuflado

Esse processo ocorre quando uma empresa mostra o benefício ambiental, mas não explica de fato como ocorreu. Nesse sentido, ela pode se projetar como uma companhia que realiza reciclagem, mas não apresenta o método usado e também não mostra as certificações.

Dessa forma, essas atividades de reciclagem fora de acordo com as certificações podem gastar mais recursos como água e energia elétrica, que por consequência acaba causando maior poluição do que o uso de material não reciclado.

Portanto, não faz sentido fazer isso e do outro lado acabar prejudicando, o que acaba sendo contra a preocupação com o meio ambiente.

Falsa preocupação

O processo de falsa preocupação acontece quando são exaltadas determinadas atividades ambientalmente responsáveis, mas ocultadas informações mais graves. Normalmente é similar ao custo ambiental camuflado.

Por exemplo, ações que estimulam o uso do plástico ao alegar economia de água, uma troca prejudicial sob o ponto de vista ambiental.

Nesse sentido, que vem o termo de Greenwashing, ou maquiagem verde.

Comunicação falha

Isso ocorre na fabricação de embalagens, quando informa que é feito de material reciclado. Entretanto, não informa se o selo é aplicável somente à embalagem ou também ao produto.

Nesse sentido, pode levar o consumidor a alguma confusão na hora de adquirir o produto. Isso também ocorre quando a definição é ampla, com usos de palavras como “eco-friendly” ou “sustentável”, mas sem maiores definições.

Ofuscando real motivo

Isso normalmente é um dos casos mais comuns do greenwashing. Como dito anteriormente, o processo é quando você anuncia como uma preocupação com o meio ambiente, mas serve para outros motivos que não são ligados ao meio ambiente. Por exemplo, quando um produto indica que consome 20% menos plástico, mas segue sendo um problema para o ambiente.

Como evitar o greenwashing?

Acredito que já viu o greenwashing é algo negativo e que você precisa fugir de qualquer prática da sua estratégia.

Dessa maneira, para evitar o problema, veja o que você não deve usar em suas ações e companhias, caso tenha. Do outro lado, caso você seja um cliente ou usuário, você deve se atentar a esses fatos:

  • Linguagem confusa: palavras ou termos que têm significa inconclusivo, como “esverdeamento” ou “amigo do verde”;
  • Imagem sugestiva: imagens ou ícones que podem levar o consumidor à confusão;
  • Reivindicações irrelevantes: informações que são obrigatórias e divulgadas como diferenciais;
  • Declarações auto-exaltantes: empresas que se auto-intitulam melhores que as demais;
  • Falta de informação: ausência de dados e fatos que comprovam o que foi dito;
  • Jargão inexato: informações que precisam ser comprovadas cientificamente;
  • Mentira: declaração falsa ou não comprovada;
  • Certificados falsos: certificações fabricadas e sem a verificação de selos como FSC, IBD, PROCEL, Ecocert ou ISO 14021.