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A 50 centavos: o que fazer com nova queda das ações da Oi?

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As ações da Oi (OIBR3) seguem decepcionado os investidores que apostaram em uma retomada após os processos de reestruturação de seus ativos. As ações da companhia voltam a operar em queda no pregão desta sexta-feira, e operam abaixo do piso dos R$ 0,50. Ou seja, o mesmo patamar de valor do auge da pandemia em 2020, quando todo o mercado de capitais passou por uma grande crise.

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Na semana passada, a ação da Oi já havia caído após anúncio de fechamento da operação de venda de participação majoritária em sua empresa de fibra ótica, a V.tal, para fundos do BTG Pactual (BPAC11) por cerca de 12,9 bilhões de reais.

Segundo os termos da operação, após todas as etapas do acordo entre o grupo de telecomunicação e o BTG serem vencidas, a Oi ficará com apenas 34,7 por cento do capital social da empresa de estrutura de fibra, percentual bem abaixo do esperado de 42 por cento. Em contrapartida, o BTG aumentará sua participação a 65,28 por cento.

Para Fabiano Vaz, analista responsável pela cobertura do ativo na Nord Research, o ajuste na operação é ruim para a tele, uma vez que a V.tal é o grande trunfo da Nova Oi. As perspectivas de bons resultados e a rentabilidade da unidade de atacado de fibra óptica eram lidas como potenciais ganhos para a Oi no futuro, porém, a partir de agora, isso passou a ser menos relevante.

Assim, analistas esperam para ver se a Oi conseguirá se manter competitiva no mercado de fibra ótica com a venda de parte de participação da V.tal, elemento base no processo de reestruturação da companhia. Assim, os analistas da Nord Research apontam como recomendação a manutenção dos papéis da empresa