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A poupança está morrendo: Saldo negativo de R$15 bilhões

imagem padrao gdi
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Pelo segundo mês consecutivos, os saques da caderneta de poupança superaram os depósitos, a retirada líquida ficou em R$ 4,020 bilhões, em fevereiro, será que a poupança está morrendo?

A poupança é a tempos a aplicação mais utilizada pelos brasileiros, cerca de 85% dos poupadores, no entanto esse cenário aparenta mudar, visto que o volume de retiradas tem aumentado ano após ano.

Foi o segundo mês seguido de retirada líquida – em janeiro chegou a R$11,232 bilhões. Assim as cadernetas já acumulam um saldo negativo de R$15 bilhões.

Os primeiros meses do ano são normalmente o período onde realmente os poupadores costumam fazer mais retiradas do que aplicações.

Assim isso ocorre por conta dos gastos de final de ano com viagens, festas e presentes. E que coincidem com o aumento das obrigações como IPVA, IPTU, material escolar e mensalidades.

Ao mesmo tempo, não há renda extra como o 13° salário, que engorda as contas no final do ano. Assim boa parte das economias guardadas, são retiradas logo no primeiro trimestre para pagar as despesas maiores.

A crise se repete?

Podemos tomar como exemplo o mesmo período do ano passado, onde houve retiradas líquidas de 708,116 milhões.

O ano de 2019 é o quinto ano seguido em que a saída líquida de recursos da poupança, é maior que a aplicação, o resultado até agora chama atenção dos economistas. Então o déficit é o maior para essa época desde 2016, quando houve retirada líquida de R$ 6,638 bilhões.

Em fevereiro deste ano os rendimentos da poupança chegaram em a R$2,965 bilhões. O saldo depositado na poupança está em R$787,933 bilhões, atualmente.

Concluindo, acredita-se que os poupadores estão mais antenados com seus investimentos, por isso muitos tem optado em retirar suas economias da poupança, que é hoje a aplicação preferida pelos brasileiros, e investido em outros canais, como o Tesouro direito.

O tesouro nacional em suas diferentes modalidades, (tesouro Selic, tesouro prefixado e IPCA), acabam sendo mais atrativos que a poupança, já que sua rentabilidade é consideravelmente maior, e os risco de perder dinheiro são remotos.