Em comunicado, a companhia informou que até 30 de Junho de 2024, concluirá a contratação de uma empresa de consultoria para condução do processo de seleção para um novo CEO.
Na quarta-feira (01), a Vale (VALE3) comunicou ao mercado sobre o processo de sucessão do atual presidente da companhia, Eduardo Bartolomeu, cujo contrato encerra-se em 31 de Dezembro deste ano 2024.
De acordo com o comunicado da companhia, até 30 de Junho de 2024, será concluída a contratação de uma empresa de consultoria para condução do processo de seleção para um novo CEO. Em seguida, até o dia 30 de Setembro, será aprovado a lista tríplice de candidatos selecionados pela consultoria.
Até o dia 03 de Dezembro, deve ser concluída a aprovação, formalização e apresentação do novo presidente da Vale. O novo CEO da mineradora toma posse, portanto, em 1 de Janeiro de 2025.
A Vale informou, que o atual CEO da Vale, Eduardo Bartolomeu, seguirá como presidente da companhia até o dia 31 de Dezembro de 2024, apoiando a transição para o novo comandante até 28 de Fevereiro de 2025. Após este período, Bartolomeu atuará como conselheiro da companhia até o final do próximo ano.
Vale negocia proposta de indenização para desastre de Mariana
Na segunda-feira (29), a Vale informou que, juntamente com Samarco e BHP, a companhia negocia uma proposta de indenização ao Tribunal Regional Federal da 6ª Região, para encerrar os litígios envolvendo o rompimento da barragem de Mariana (MG).
De acordo com comunicado, a oferta surgiu em um momento que a mineradora busca a liquidação definitiva das obrigações previstas no termo de transação, na demanda judicial do Ministério Público Federal e em outras ações judiciais de entidades governamentais relacionadas ao rompimento da barragem da Samarco.
A proposta será dividida em 3 parcelas e consiste em um documento que define as obrigações de pagamento da Samarco, incluindo R$ 37 bilhões já investidos em remediação e compensação, deixando a proposta no valor total de R$ 127 bilhões. O montante de R$ 72 bilhões seria pagável ao longo de determinado período ao Governo Federal, aos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e aos municípios. A proposta também conta com R$ 18 bilhões em obrigações de fazer.
Rompimento da Barragem de Mariana
A barragem de rejeitos de mineração denominada “Fundão”, controlada pela Samarco Mineração, um empreendimento conjunto das maiores empresas de mineração do mundo, a brasileira Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, se rompeu causando mortes e destruição ambiental em uma larga escala.
O rompimento da barragem ocorreu na tarde de 5 de Novembro de 2015 no subdistrito de Bento Rodrigues, a 35 km do centro de Mariana, Minas Gerais.