As ações da varejista farmacêutica D1000 (DMVF3) estrearam ha pouco na bolsa e já têm recomendação de uma das principais instituições financeiras do mercado, a XP Investimentos. Segundo a corretora, a recomendação aconteceu devido às melhorias operacionais consideráveis, principalmente nas bandeiras Drogasmil e Rosário, que a rede de farmácias tem realizado.
Conforme relatório publicado pela XP, “após seu recente IPO, a companhia agora está capitalizada e pronta para acelerar o crescimento“. A aceleração no processo de abertura das lojas deve garantir um crescimento médio de receita de 17% ao ano entre 2019 e 2023.
Os papéis da D1000, DMVF3, atualmente precificada em R$11,50, apresentou uma evolução de 15%. A ação recebeu a recomendação de compra, tendo preço-alvo de R$20,50 por ação para o final de 2021, sendo assim, calcula-se potencial de alta de 105% para as ações.
As ações estão sendo negociadas a um múltiplo de preço sobre o lucro (P/L) de 14,8 vezes em 2021. Bem como desconto de 40% em relação à média de cobertura de varejo da XP.
“Em nosso preço-alvo, as ações seriam negociadas a um EV/EBITDA de 15,3 vezes em 2021 e e P/L de 30,4 vezes ”, conforme relato de Pedro Fagundes, analista de varejo da XP Investimentos.
História, IPO e estréia na bolsa da D1000
A rede de farmácias D1000 (DMVF3), subsidiárias da ProFarma (PFRM3), é a nona maior empresa do setor de varejo farmacêutico no Brasil, com uma participação de mercado de 0.9%, R$ 1,1 bilhão em faturamento anual e 188 lojas em quatro estados.
A companhia conquistou seu IPO em agosto e, em setembro, suas ações estrearam na bolsa de valores brasileira. Os papéis foram lançados a R$17, porém, ao estrearem, registram baixa de -1,92% , passando a serem negociados a R$16,83.
Visão geral da empresa
A XP disponibilizou os gráficos de estudo da D1000, informando o pontos principais da companhia:
Para acessar o relatório publicado pela XP Investimentos, clique aqui.