A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) teve uma recuperação rápida e voltou ao patamar dos 100 mil pontos, com destaque para as ações da Ambev (ABEV3), Hapvida (HAPV3), Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3). Após ter ficado abaixo dos 100 mil pontos por apenas três sessões, o Ibovespa fechou acima dos 101 mil pontos, mas ainda há um caminho a percorrer para uma recuperação completa.
Entre os fatores que contribuíram para essa alta estão a política, com o anúncio do arcabouço fiscal a ser apresentado por Fernando Haddad, e a ata do Copom, que agradou o mercado.
Mas também houve notícias positivas em relação às empresas, como o anúncio de injeção de liquidez da Hapvida, que teve uma alta de 18,47%, e o pedido de Recuperação Judicial da concorrente Petrópolis, que beneficiou a Ambev, com uma alta de 4,74%.
Além disso, as ações da Vale e Petrobras também subiram, impulsionadas pela onda positiva do petróleo internacional.
A Eletrobras teve mais um dia vitorioso, com uma alta de 4,98%, e a Lojas Renner ganhou 3,41%. No entanto, dois ativos tiveram quedas significativas: Bradesco, com uma queda de 0,15%, e Rede D’Or, que teve uma queda de 4,85% após o balanço do 4T22 mostrar queda no lucro.
Fora do Ibovespa, a Americanas se explicou no Senado e terminou o dia sem grandes variações, enquanto a Ânima teve uma queda de 17,82% após números do 4T22.
A recuperação dos 100 mil pontos foi uma meta alcançada, mas manter esse patamar pode ser mais difícil do que chegar lá. Ainda assim, as perspectivas são positivas e o mercado segue atento às notícias que podem influenciar as ações das empresas.