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Ações da Vale e Suzano podem subir mais de 50%

Em uma nova atualização, o Santander informou que Vale e Suzano são suas top picks, com upsides potenciais de 50% sobre o preço de tela.

maiores altas maiores baixas ibovespa 2020
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Santander disse que Vale e Suzano são suas top picks, com upsides potenciais de 50% sobre o preço de tela.

Em uma nova atualização, o Santander informou que Vale e Suzano são suas top picks, com upsides potenciais de 50% sobre o preço de tela.

De acordo com informações, analistas modelam uma alta no preço do minério e da celulose.

O Santander projeta para o minério um preço médio que ficará em torno de US$ 120/t em 2024, ante US$ 105/t da estimativa anterior. Fazendo com que a Vale seja beneficiada diretamente por este aumento de preços, o que fará a empresa ter um dividend yield de 8% – e um potencial 1% a mais se a Vale pagar dividendos extraordinários.

Em anúncio, o banco também informou que o cenário de provisões para as tragédias de Mariana e Brumadinho está mais claro.

Para o setor de papel & celulose também está muito descontado, o Santander vê preços da celulose acima dos US$ 740/t no curto prazo, enquanto as empresas estão negociando a múltiplos que refletem preços em torno de US$ 540/t – abaixo do custo marginal atual da indústria, que é de US$ 580/t.

Na análise de sensibilidade do banco, a cada US$ 10/t nos preços da celulose, o EBITDA das empresas cobertas pode subir entre 1,5% a 2% e continuam com recomendação de compra. 

Para os analistas, a Suzano sai na frente por alguns motivos: espaço para mais aumentos da celulose no curto prazo; potencial de alta no EBITDA neste ano; valuation atraente; iniciativas de crescimento atraentes e um balanço forte.

De acordo com comunicado, o Santander vê a Suzano negociando a 5,4x EV/EBITDA para 2024, contra uma média histórica de 6,5x. O preço-alvo do papel é de R$ 75, um upside potencial de 56% em relação ao valor de tela.

Vale confirma continuação das negociações sobre ferrovias

Vale (VALE3) reiterou, nesta quarta-feira (5), seu compromisso contínuo em dialogar com o Ministério dos Transportes. Assim, visando aprimorar as condições gerais para otimização dos planos de investimentos nos contratos de concessão da Estrada de Ferro Carajás (EFC) e da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). Estes, atualmente operados pela empresa.

A empresa fez essa declaração em resposta a um comunicado emitido pelo Jornal Estadão.

O jornal reportou, ainda, que o ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que ainda não é possível estabelecer uma data para a decisão do governo sobre a proposta da Vale. Bem como, na revisão dos contratos de concessão das duas ferrovias. O Ministério dos Transportes solicita R$ 25,7 bilhões pela renovação antecipada dos contratos. Estes, da Estrada de Ferro Carajás e da Estrada de Ferro Vitória a Minas.

“A Vale manterá o mercado atualizado sobre qualquer compromisso relevante assumido no âmbito das negociações, em linha com a legislação aplicável.” Informou o comunicado.

Suzano enfrenta brusca queda após insistência em comprar IP

As especulações sobre a possível aquisição da International Paper pela Suzano (SUZB3) continuam a influenciar suas ações na Bolsa. A Bloomberg relatou que o CEO da International Paper, Andrew Silvernail, se encontrou com o CEO da DS Smith, Miles Robert, em Londres. Reafirmando, assim, o compromisso de concluir a fusão entre os dois gigantes das embalagens.

A possibilidade de uma aquisição pela Suzano poderia prejudicar o processo, uma vez que a fusão, avaliada em 5,8 bilhões de libras (US$ 7,4 bilhões), foi acordada em abril. Notícias recentes indicam que a Suzano está considerando uma oferta pela IP, resultando em uma queda de 3,26% nas ações da SUZB3.

Preocupações com um possível aumento significativo da alavancagem e a falta de sinergias em uma eventual operação de aquisição contribuíram para esse cenário.

O Bradesco BBI observa que as ações da International Paper aumentaram mais de 20% desde o surgimento das primeiras notícias sobre o potencial negócio em 6 de maio. Fechando ontem (3), a US$ 45,50 por ação.