Relatório de economistas liberais sugere que a melhoria da nota do Brasil não é resultado das ações de Lula.
Um relatório circulando entre economistas liberais questiona o impacto da administração atual na melhoria da nota de crédito do Brasil concedida pela S&P.
O documento sugere que a melhoria da perspectiva se deve a políticas implementadas principalmente entre 2016 e 2022, e não às ações do governo Lula.
O relatório também destaca que a nota atual do Brasil é BB, que é especulativa e está dois níveis abaixo do grau de investimento. Além disso, aponta que o único ponto positivo em 2023 foi a proposta de um novo arcabouço fiscal.
Relatório questiona impacto de Lula na melhoria da nota do Brasil
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e vários membros do governo Lula comemoraram a nova nota de crédito do Brasil concedida pela S&P. No entanto, um relatório que circula entre economistas liberais questiona o impacto da administração atual na melhoria da classificação do país.
O relatório sugere que a melhoria da perspectiva se deve a políticas implementadas principalmente entre 2016 e 2022, e não às ações do governo Lula.
Segundo a análise, “o comunicado de fato apontou que há maiores sinais de certeza sobre a estabilidade da política fiscal e monetária”, mas esses sinais “são devido a políticas desenhadas, majoritariamente, no período 2016-2022”. E diz: “Seria uma leitura equivocada apontar que o movimento da S&P é uma ratificação da atual política macroeconômica. Não há validação pela S&P do que está sendo feito agora, sobretudo no campo fiscal”.
O documento também destaca que a nota atual do Brasil é BB-, que é especulativa e está dois níveis abaixo do grau de investimento. Além disso, o relatório aponta que o único ponto positivo em 2023 foi a proposta de um novo arcabouço fiscal.
O relatório também menciona que a S&P espera que os déficits fiscais e o peso da dívida permaneçam altos de 2023 a 2026.