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Ações de MRV, Grupo Soma e setor de saúde lideram baixas na B3

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A última sessão de março foi marcada por uma correção generalizada na B3, com as ações que mais subiram ontem, após o anúncio do novo arcabouço fiscal, devolvendo praticamente todo o ganho hoje. No topo da lista de maiores baixas do Ibovespa ficaram as ações de MRV, Grupo Soma e empresas do setor de saúde, enquanto CCR e Cogna foram as únicas a resistir entre as altas.

A sessão desta sexta-feira (31) na B3 foi marcada por uma forte correção, com as ações que mais subiram ontem devolvendo praticamente todo o ganho de um dia para o outro. No topo da lista de maiores baixas do Ibovespa ficaram as ações de MRV (-7,13%), Grupo Soma (-7,00%) e empresas do setor de saúde como Hapvida (-6,43%) e Qualicorp (-6,36%).

Enquanto isso, entre as poucas altas do índice, a concessionária CCR (+2,81%) liderou os ganhos. O grupo que administra o trecho da BR-101 entre Rio e Santos iniciou hoje a cobrança de pedágio eletrônico “free flow”. A empresa de educação Cogna (+2,75%) também teve destaque, apoiada por um relatório do JP Morgan que elevou a recomendação de venda para neutra.

As distribuidoras de combustíveis Ultrapar (+2,35%) e BR Distribuidora (+1,55%) também tiveram ganhos. Os Estados decidiram reduzir a nova alíquota de ICMS sobre a gasolina, de R$ 1,45 para R$ 1,22 por litro. Já as ações de Petrobras (-2,17%), Vale (-1,87%) e Banco do Brasil (-1,57%) registraram baixa.

A forte correção vista na sessão de hoje na B3 pode ser entendida como uma releitura dos investidores sobre o otimismo gerado ontem com o anúncio do novo arcabouço fiscal. Enquanto as ações do setor de construção e varejo tiveram forte alta ontem, lideradas pelas ações de MRV e Grupo Soma, hoje a correção veio forte e atingiu em cheio esses setores.

Por outro lado, a CCR e a Cogna foram as únicas a resistir entre as altas, demonstrando que as oportunidades ainda existem na bolsa brasileira, mas cada vez mais seletivas. As distribuidoras de combustíveis também se beneficiaram da redução da nova alíquota de ICMS sobre a gasolina, indicando que investidores estão de olho nas políticas públicas que impactam o setor.