O Twitter uma das principais redes sociais do planeta está dando as caras entre as principais movimentações da bolsa de valores nesta segunda-feira. Afinal, as ações americanas da empresa decolaram após o anúncio que o homem mais rico do mundo — Elon Musk — adquiriu uma fatia da participação da companhia! Confira agora mais detalhes
Elon Musk, Twitter e a bolsa
Elon Musk já faz parte do imaginário do mundo dos investimentos. Afinal, as movimentações do empresário no mercado de capitais e nas criptomoedas sempre dão o que falar —o que gera até mesmo denuncias de manipulação de mercado.
No entanto, em uma movimentação mais “tradicional” o bilionário comprou uma participação gigante no Twitter que o torna o maior acionista externo nas ações de mídia social.
Isto é, pouco depois de criticar a empresa pelo que ele disse ser sua falha em defender os princípios da liberdade de expressão. Musk possui 73.486.938 ações do Twitter, o que representa uma participação passiva de 9,2% na empresa, de acordo com um arquivo 13G da Securities and Exchange Commission divulgado na segunda-feira. A participação vale US$ 2,89 bilhões, com base no preço de fechamento do Twitter na sexta-feira.
A movimentação vem poucos dias após o empresário levantar o debate se a plataforma adere aos direitos e princípios da liberdade de expressão :
O debate parece ter precedido as movimentações e não impediram o investidor a aportar uma singela fortuna nas ações da companhia.
As ações do Twitter
A movimentação lembra até mesmo a alta da criptomoeda Shib Inu, puxada por Elon Musk em seu twitter no ano passado (você pode conferir mais detalhes clicando aqui).
Desse modo, os especuladores rapidamente adotaram o “buy side” promovido por Elon Musk, e as ações do Twitter estão entre as maiores altas da NYSE, a bolsa de valores de Nova Iorque e que conta com a presença das principais empresas do mundo. Em NYSE, a ação acumula alta de 21,36% após altas e baixas e lidera as altas da bolsa entre as companhias de grande capitalização do mercado global.
Por outro lado, aqui no Brasil as BDRs da companhia também estão seguindo o movimento de alta das ações. No entanto, as recentes quedas do dólar estão “freiando” a valorização dos ativos, que sobem de forma mais tímida que seu “irmão” americano.