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Aços especiais impulsionam agronegócio brasileiro

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Crescendo 400% de 1975 até 2020 — de acordo com dados do Impa (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) -, responsável por 26% do PIB e cuja cadeia produtiva é responsável por boa parte de nossas exportações, o agronegócio brasileiro é pujante. E a justificativa destes números positivos pode estar atrelada a utilização de aços nas ferramentas, peças, equipamentos e demais soluções empregadas no agronegócio.

De acordo com o gerente nacional de projetos da Açovisa – líder em aços especiais – , Luís Carlos de Araújo Picone, o fato de o Brasil ocupar boa posição no ranking é resultado das soluções da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e da automatização do setor agrícola.

“A cadeia do aço está presente em todo o Agronegócio, desde ferramentas até cilindros, peças sobressalentes ou mesmo na estrutura de tratores, pulverizadores, colheitadeiras e demais implementos; na maioria aços especiais.”

Muito deste crescimento no agronegócio deve-se à produção de grãos: a safra 2021/2022 está estimada em 271,2 milhões de toneladas, um aumento de aproximadamente 14,5 milhões de toneladas, se comparada ao ciclo anterior, de acordo com informações do 12º Levantamento da Safra de Grãos da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

Ainda sobre grãos, números da Embrapa indicam que mesmo que o País seja o quarto maior produtor mundial de cereal, somos o maior exportador de grãos em valor, com receita de US$ 37 bilhões, o que equivale a 22,2% das exportações globais; alcançamos o maior de volume de soja – superando os Estados Unidos — com 126 milhões de toneladas, das quais 84 milhões de toneladas foram embarcados, o que nos torna os maiores exportadores da commodity.

“Para plantar e colher bem é necessário veículos e implementos agrícolas resistentes, mas com menos peso. O que só é possível com aços especiais”, explica o gerente nacional de projetos da Açovisa, afinal quanto mais aços especiais forem utilizados mais leve será o equipamento, o que proporcionará economia de combustível e menor compactação do solo, o que não compromete o plantio, além de permitir um trabalho mais ágil”, complementa.

E com o MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) disposto a reduzir juros no Plano Safra 2023/24, são boas as expectativas para avanços da cadeia produtiva do aço e consequentes desenvolvimento de soluções que impactem positivamente o agro brasileiro na opinião de Picone.