A Cemig (CMIG4) anunciou importante comunicado junto ao mercado e aos seus acionistas. Isto é, a empresa informa que a agência de classificação de riscos Moody’s elevou os ratings corporativos da Companhia e das suas subsidiárias integrais Cemig Distribuição S.A. e Cemig Geração e Transmissão S.A.
Ou seja, passando de “AA-.br” para “AA.br” ,aumento de um nível na escala nacional brasileira.
De acordo com a Moody’s, “a elevação do rating da Cemig reflete as melhoras significativas da sua política financeira e gestão de liquidez. Além disso, a continuidade da sua estratégia de gestão de passivos – evidenciada pela redução de 33% do saldo de dívida em moeda estrangeira vencendo em 2024 – e manutenção de métricas de crédito sólida.”
Segundo a Cemig, em 2021, outras duas principais agências de classificação de risco, Fitch Ratingse Standard & Poor’s, elevaram as notas de crédito da Companhia para AA+, refletindo métricas de crédito e de liquidez mais fortes.
Cemig (CMIG4): lucro alcança R$ 963 milhões no 4T21
A Cemig (CMIG4) foi mais uma empresa a anunciar seus resultados referentes ao quarto trimestre de 2021. Dessa forma, a empresa registrou lucro líquido de R$ 963 milhões no quarto trimestre de 2021. Ou seja, valor 24,3% inferior ao apurado no quarto trimestre de 2020.
Já o lucro ajustado atingiu R$ 993 milhões no 4T21. Isto é, crescimento de 68,3% na comparação com 4T20.
Assim sendo, a Cemig explica que o resultado foi impulsionado pelo crescimento do lucro no segmento de distribuição. Além disso, aumento das vendas da Gasmig e reversão da obrigação pós emprego do seguro de vida com impacto positivo de R$ 274 milhões.
No que tange ao lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado, este cresceu 30,4% no último trimestre do ano passado. Ou seja, totalizando R$ 1,492 bilhão.
Em relação a receita líquida da Cemig, esta somou R$ 9,657 bilhões entre outubro e dezembro do ano passado. Isto é, alta de 32,9% na comparação com igual etapa de 2020.
Outros dados do 4T21 da Cemig
Assim sendo, o resultado operacional subiu 76,4% nos últimos três meses do ano, atingindo R$ 1,624 bilhão.
Desse modo, os custos e despesas operacionais foram de R$ 7,97 bilhões no 4T21. Isto é, valor 25,7% superior ao mesmo período de 2020, em função, principalmente, de aumento de energia elétrica comprada para revenda (+22,3%). Ou seja, sendo essa a despesa mais significativa da companhia, gás comprado para revenda (+75,5%), encargos de uso da rede básica de transmissão (+109,2%) e custos de construção de infraestrutura (+52,0%).
Nesse sentido, o resultado financeiro no 4T21 foi negativo em R$ 310,8 milhões. Isto é, revertendo ganhos financeiros de R$ 353,2 milhões do 4T20.
Além disso, o investimento em 2021 foi 29,5% superior ao do ano de 2020. Sendo assim, o 4T21 foi o trimestre do ano com maior volume de investimentos realizados, totalizando R$ 714 milhões.
Dessa forma, a dívida líquida da companhia ficou em R$ 8,460 bilhões no final de dezembro de 2021. Isto é, uma diminuição de 8,2% em relação ao mesmo período de 2020.