Notícias

Agenda econômica de Kamala Harris preocupa mercado

A incógnita imediata é se a sucessora do presidente Joe Biden, a vice-presidente Kamala Harris, recalibraria a agenda econômica do Partido Democrata. 

economia bandeira eua
economia bandeira eua

A incógnita imediata é se a sucessora do presidente Joe Biden, a vice-presidente Kamala Harris, recalibraria a agenda econômica do Partido Democrata. 

Em informações divulgadas, a substituição do candidato democrata à presidência dos EUA a menos dos quatro meses antes das eleições, acabou introduzindo um novo elemento de incerteza quanto às perspectivas para o

De acordo com comunicado, a incógnita imediata é se a sucessora do presidente Joe Biden, a vice-presidente Kamala Harris, recalibraria a agenda econômica do Partido Democrata. Economistas e investidores vasculharam seu histórico como senadora e, antes disso, como procuradora-geral da Califórnia, em busca de pistas.

“A escala e o ritmo dos eventos dramáticos que testemunhamos na política presidencial americana não têm precedentes, o que acrescenta incerteza às perspectivas eleitorais e potencialmente prejudica a confiança – um pilar fundamental do sentimento dos investidores”, disse Argila Lowery, que atuou no alto escalão do Tesouro no governo de George W. Bush.

Embora Harris ainda não tenha definido as suas propostas, os economistas esperam que, por enquanto, ela siga amplamente a atual combinação de políticas do governo Biden. Isso inclui subsídios para a energia sustentável, um enfoque em endereçar – combater – os elevados custos de vida e na manutenção de benefícios fiscais para famílias de baixa e média renda.

Desistência de Biden agita mercado e aumenta a incerteza

O cientista político Rafael Cortez, daTendências Consultoria, afirmou ao Broadcast que a retirada de Joe Biden da corrida presidencial nos EUA deve movimentar os mercados. E, ainda, acirrar a incerteza. Biden anunciou no domingo (21), que não buscará a reeleição. E endossou a candidatura de Kamala Harris para o partido democrata.

“Deve mexer sim com os mercados, ainda que de forma mais marcada pela incerteza, premiando a incerteza, do que propriamente com uma percepção concreta do que vai acontecer”, disse Cortez.

“Tem efeitos ainda razoavelmente controlados até ter um sinal mais concreto de quem vai ser a alternativa, de ter os primeiros sinais desse novo postulante. Tudo indica que pode ser a Harris”, declarou ele.

Cortez observou que pode haver uma euforia entre os democratas, e a força da nova candidatura dependerá da habilidade do novo candidato em unir o partido. O analista acrescentou que Biden e Trumpenfrentam níveis de rejeição semelhantes. Caso o candidato democrata seja outro, o partido terá a oportunidade de explorar mais efetivamente a rejeição a Trump.

 “A mudança Biden-Harris, ou Biden-outro nome, permite ao partido ter a oportunidade de explorar uma campanha com variação de rejeição, anulando esse efeito da avaliação negativa de governo”, declarou Rafael Cortez.

BIDEN ELEVA TARIFAS SOBRE PRODUTOS CHINESES E NOVAS ALÍQUOTAS

  • O governo Biden revelou novas alíquotas de importação sobre produtos chineses
  • A “justificativa” conta como proteção aos trabalhadores e empresas dos EUA, assim, contra as práticas comerciais desleais chinesas
  • O governo, dessa forma, aumentará as alíquotas para uma variedade de produtos

O governo Biden revelou novas alíquotas de imposto de importação para US$ 18 bilhões em produtos chineses. Alegando proteção aos trabalhadores e empresas dos EUA contra as “práticas comerciais desleais da China“.

O governo, no entanto, aumentará as alíquotas para uma variedade de produtos. Incluindo, assim, veículos elétricos, baterias de lítio, semicondutores e painéis solares. Em alguns casos, o governo aumentará essas alíquotas em até quatro vezes, elevando dos atuais 25% para 100%.

Entenda as principais mudanças

  • Veículos elétricos chineses: alíquota vai quadruplicar, de 25% para 100%, ainda neste ano de 2024.
  • Baterias: alíquota das baterias de íons de lítio para veículos elétricos passará de 7,5% para 25% ainda neste ano, e o mesmo vale para partes de baterias. No caso das baterias de lítio destinadas a outros usos, o aumento será o mesmo, a partir de 2026.
  • Semicondutores: tarifas saltarão de 25% para 50% a partir do ano de 2025.
  • Painéis solares: imposto de importação sobre células solares da China dobrará, passando de 25% para 50%.
  • Aço e alumínio: tarifas sobre importações chinesas de aço e alumínio vão mais do que triplicar ainda neste ano, dos atuais 7,5% para 25%.
  • Produtos médicos: taxas sobre seringas e agulhas aumentarão de 0 para 50% em 2024. Já para determinados equipamentos de proteção individual (EPI), incluindo, respiradores e máscaras faciais, as alíquotas ultrapassam de 7,5%, portanto, para 25% também em 2024. Enquanto, tarifas sobre luvas médicas e cirúrgicas de borracha aumentarão de 7,5% para 25% a partir de 2026.
  • Guindastes Ship-to-shore: a tarifa dos guindastes usados para carga ou descarga de contêineres em navios aumentará de 0 para 25%, ainda em 2024.