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Americanas tira o "dela da reta" e afirma que queda das ações é culpa de especuladores

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A Americanas (AMER3) respondeu hoje a um questionamento da B3 a respeito da oscilação de suas ações entre os dias 12 a 25 de janeiro de 2023. Em comunicado ao mercado, a varejista afirma que “vem sendo alvo de especulações e rumores sobre os quais não possui qualquer controle”.

No documento, afirma que não identificou fato relevante específico que tenha motivado a oscilação na cotação de suas ações, além daqueles já informados ao mercado nos últimos dias. A empresa acrescentou também que desde a divulgação do fato relevante em 11 de janeiro e do pedido de recuperação judicial, tem tentado “ao máximo” deixar o mercado devidamente informado.

Nesta quinta-feira, as ações operam em forte de alta de 9,57% com investidores aproveitando o downside para remontar posições e especular com o ativo.

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BlackRock “zera” participação após polêmicas

A maior gestora de ativos do planeta, a BlackRock anunciou ao mercado que reduziu sua participação acionária na Americanas. A Americanas (AMER3) informou nesta quarta-feira (25) que a gestora BlackRock tem atualmente, de forma agregada, 1.038.566 ações ordinárias, representando aproximadamente 0,115% do total de ações ordinárias de emissão da varejista, e 3.254.095 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias com liquidação financeira, representando aproximadamente 0,360% do total de ações ordinárias de emissão da companhia.

Anteriormente, a maior gestora do mundo tinha 45.559.919 ações ordinárias, representando aproximadamente 5,003% do total de ações ordinárias de emissão da Companhia.

As ações da Americanas (AMER3) voltaram a ter uma alta percentual forte nesta quarta-feira (25), em um dia mais uma vez cheio de notícias para a varejista, em recuperação judicial.

Os papéis chegaram a R$ 1,06 na máxima do dia, acima de R$ 1, ou alta de 32,50%, após operarem abaixo desse patamar desde o dia 20 (sua despedida do Ibovespa). Contudo, os papéis diminuíram as altas e fecharam com ganhos de 17,50%, a R$ 0,94. Vale destacar que, desde o fechamento do dia 11, quando foram reveladas as inconsistências contábeis que abriram a crise na empresa, os papéis já caíram 92,17%.