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Anatel aprova vendas de torres da Oi (OIBR3) por R$ 1,7 bilhão

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De acordo com um despacho assinado pela Superintendência de Controle de Operações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a venda de torres da Oi (OIBR3) para a Highline do Brasil recebeu anuência prévia.

Entretanto, a Anatel determinou que o valor da venda seja retido em uma conta bancária separada até que o Tribunal de Contas da União (TCU) decida como os recursos poderão ser utilizados. A venda foi acordada em agosto do ano passado por até R$ 1,697 bilhão, com uma parte paga à vista na data do fechamento da operação e outra parte condicionada ao uso futuro de itens de infraestrutura na continuidade do serviço de telefonia fixa. Das 8 mil torres vendidas, 7 mil são consideradas bens reversíveis e precisam permanecer disponíveis para a concessionária do serviço.

Por isso, o contrato prevê que a Highline alugue esses ativos para a Oi e futuros concessionários para garantir a continuidade do serviço. A retenção do valor em uma conta separada foi determinada devido às questões envolvendo os bens reversíveis.

A movimentação afeta positivamente as ações da Oi na abertura de mercado desta sexta-feira (24), com as ações operando em alta de 2,56%.

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Sobre a Oi

A Oi, anteriormente conhecida como Telemar, a Oi já foi a maior operadora de telefonia fixa e a quarta operadora de telefonia móvel do Brasil. No entanto, devido a problemas de gestão, a companhia entrou em um longo processo de recuperação judicial e precisou reestruturar suas operações para escapar das dívidas. Atualmente a Oi tenta focar seus esforços para ser a maior empresa de fibra ótica do país, levando conectividade através de um ecossistema de parcerias.