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Apesar de rumores, Ambev afirma que não irá "Americanizar"

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A Ambev vai dar uma de Americanas? Após a recente polêmica de um rombo estimado em R$ 40 bilhões devido a problemas operacionais em operações de risco sacado, a Americanas vem passando por dias terriveis.

Os problemas contábeis da varejista criaram uma dívida que excede o patrimonio da companhia, e o inevitavel pedido de recuperação judicial já foi aberto para evitar que a companhia feche de vez sua operação.

O caso, no entanto, também funcionou como alerta para o mercado, especialmente para outra grande companhia que também possui os sócios da 3G Capital como acionistas de referência: a Ambev.

Rapidamente o mercado começou a especular que a cervejeira também possui inconsistências contábeis, e em resposta à acusação de suposto “rombo” tributário, a cervejaria Ambev (ABEV3), que tem o trio de acionistas Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles da 3G, disse que a acusação é falsa e foi veiculada de forma oportunista e irresponsável, sem que a veracidade dos fatos fosse devidamente checada e sem que a posição da companhia fosse ouvida.

As alegações foram feita pela Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) formada por algumas cervejarias concorrentes da Ambev. Com base no estudo feito pela AC Consultoria, a associação apontou um rombo estimado em R$ 30 bilhões em supostas manobras tributárias feitas por empresas de bebidas. A consultoria afirmou, posteriormente, que o montante correspondia ao setor como um todo; o estudo não citava nominalmente a Ambev.

A publicação informou que o estudo acusaria a Ambev de inflacionar o preço de componentes necessários à produção do refrigerante e que são passíveis de isenção e geração de créditos fiscais na Zona Franca de Manaus, o que levaria ao acúmulo irregular de mais créditos tributários do que teria direito.

As ações de ambas as companhias operam em queda nesta sexta-feira:

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