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Após captar R$1,2 bilhões em 2022, Solfácil se torna a maior climate tech da América Latina

imagem padrao gdi
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O último ano foi histórico para a energia solar no país. Segundo a Absolar, em 2022, a energia solar fotovoltaica atingiu a geração de 22,3 gigawatts de potência no Brasil e, em 2023, chegou a 23,9 gigawatts de capacidade instalada, se tornando a maior fonte de geração de energia. 

Essa jornada de crescimento foi finalizada com a aprovação do Marco Legal da Geração distribuída (lei nº 14.300), onde o setor passou a ter um respaldo jurídico mais seguro, permitindo um crescimento acelerado de forma sustentável. Grande parte desse cenário promissor teve contribuição da Solfácil, ecossistema líder em soluções solares, que após a captação de R$ 1,2 bilhões em 2022, se tornou a maior climatech da América Latina.

Mesmo em um cenário desafiador para as startups, com menores índices de captação, valuations mais rigorosos e aumento das taxas de juros, a Solfácil fechou o ano como o melhor de sua história e se consolidou como ecossistema.

De acordo com um levantamento do Distrito, a startup está entre as 10 maiores empresas que tiveram rodadas de investimento em 2022. Só no ano passado, foram R$659 milhões em rodadas apoiadas por QED, SoftBank, VEF, Valor Capital Group e Fifth Wall e um adicional de R$ 625 milhões do Goldman Sachs, usado para alavancar a linha de crédito no Brasil, totalizando R$ 1,2 bilhões captados. No último ano a empresa também alcançou seu break even, contribuindo com mais de R$ 1,5 bilhão em novos empréstimos solares e lançamentos que reforçam seu pilar de inovação no segmento como o Iot Ampera (dispositivo inteligente proprietário), dois tipos de seguros, além de outros produtos, melhorando a experiência dos integradores.

Apoiada pelo Banco Mundial desde o início da operação e voltada para o mercado ESG, a expectativa da startup é consolidar a posição como o maior ecossistema solar do Brasil, focar nos mais de 13 mil parceiros integradores e contribuir para o crescimento do setor depois de já ter apoiado o financiamento de mais de 45 mil projetos em todo o Brasil nos últimos 3 anos..

“Todo e qualquer desenvolvimento de produto e serviço é feito a partir do ponto de vista desse profissional, para que ele possa resolver de maneira simples e rápida qualquer desafio, acelerando assim com o nosso propósito de empoderar as pessoas através do sol”, celebra Fábio Carrara, CEO da Solfácil.

Expectativas para 2023

A primeira investida após as captações foi a aquisição da Solar Inove, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos. Com ela, a Solfácil passa a ser uma distribuidora e ter um e-commerce B2B para oferecer um portfólio exclusivo de equipamentos como Deye, Growatt e Goodwe, que já estão à venda na Loja Solfácil, além de uma melhoria significativa nos níveis de serviço, prazos de entrega e atendimento aos parceiros integradores.

Outra novidade que deve impulsionar o negócio esse ano é a recente autorização para operar como Sociedade de Crédito Direto (SCD), emitida pelo Banco Central, reconhecimento da relevância da Solfácil no setor feito pela instituição. Com essa licença bancária, a startup poderá originar suas próprias cédulas de crédito bancário para seus clientes finais, para seguir com sua trajetória de inovação.

“Na prática, isso significa que podemos acelerar nossas ofertas de financiamento. Com a autorização, demos um passo natural para nos tornarmos uma instituição financeira, uma vez que já originamos mais de 2 bilhões de reais em mais de 60 mil projetos de energia solar em todos os estados do Brasil. Isso nos dará mais flexibilidade e autonomia para estruturar cada vez mais linhas de financiamento atrativas”, explica Carrara.

Além disso, desde 2019, a plataforma de inovação Distrito faz um levantamento anual das empresas com mais potencial de se tornarem unicórnios. Esse ano, a Solfácil foi uma das 10 empresas listadas. Nesse contexto, a Solfácil pretende continuar crescendo, dobrando de tamanho até o final de 2023.

“Temos um cenário bastante otimista para esse ano com a participação ativa da iniciativa privada e também do governo, ambos contribuindo para o desenvolvimento do setor. Nossa ambição é sermos protagonistas da transformação da matriz energética brasileira, livrando as pessoas de uma dívida interminável com as operadoras e oferecendo acesso à uma modalidade que não traz impacto ao meio ambiente. Liberdade energética é possível”, finaliza Carrara.

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