A Ambipar (AMBP3) segue com os ‘cofres abertos’ no mercado Norte Americano, e anunciou nesta quarta-feira sua mais nova aquisição. a canadense Ridgeline e aumentando seu faturamento na região em quase 50%. A negociação foi realizada por intermédio da Ambipar Response, subsidiária da companhia.
A Ridgeline opera 16 bases de atendimento a emergências no Canadá e é focada nas etapas chamadas de L1 e L2 – basicamente, o suporte por telefone e a coordenação da emergência (de forma remota ou presencial). No L3, a empresa age diretamente na emergência, tirando o produto químico do local e estabilizando a situação. Para isso, no entanto, ela precisa ter os ativos (como os caminhões e viaturas).
Hoje, a Ridgeline não tem essa estrutura de ativos, “então na hora de agir na emergência ela subcontrata outras empresas,” o CFO Thiago Silva disse em reportagem vinculada na imprensa.
“Agora, a gente vai pegar os ativos que já temos e usá-los para atender as emergências que ela gerar.”
A Ridgeline faturou C$ 34 milhões no ano passado (R$ 150 milhões ao câmbio de hoje) com uma margem EBITDA de 12,5%. Essa margem é um pouco menor em comparação às outras aquisições que a Ambipar fez na região justamente porque a Ridgeline não opera no L3.
Com as sinergias da aquisição, a empresa espera que “rapidamente” a margem convirja para os 20% (a média dos outros negócios). Historicamente, a Ambipar tem pago um múltiplo de 5-6x EBITDA em suas aquisições. A companhia não abre o valor da transação de hoje, mas o CFO diz que o múltiplo ficou um pouco acima porque a Ridgeline “tem outro patamar de escala e sofisticação”.
A política de aquisições
Com a aquisição, a companhia chega a sua nona aquisição no ano. A última aquisição foi a C-Tank, especialista em limpeza de tanques industriais e navais.