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Ataques hackers não afetam rating da Americanas; Afirma Fitch Ratings

As ações da Americana ainda tem"lenha para queimar" segundo a Fitch Ratings! Confira agora mais detalhes!

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  • As ações das Americanas enfrentaram a desconfiança do mercado nos últimos dias;
  • O movimento de aversão dos investidores foi em resposta a queda dos serviços de e-commerce da companhia devido a um ataque hacker;
  • No entanto, a agência de classificação de risco Fitch Ratings pondera o movimento como “acaso” e não irá modificar a classificação da companhia.

As Americanas passou por maus bocados nos últimos dias. Após um ataque virtual, os principais sites e serviços da companhia ficaram fora do ar. Em um movimento que causou R$ 100 milhões diários de “prejuízo”.

No entanto, a Fitch considera que os problemas recentes que afetaram a plataforma de e-commerce da Americanas SA (AMER3) não são suficientes para diminuir o rating da varejista.

Em relatório da agência de classificação de risco, os analistas apontam que “a empresa já ativou seus protocolos de resposta ao identificar acessos não autorizados e trabalha com recursos técnicos e especialistas para avaliar a extensão do evento”.

Portanto, o rating de longo prazo da companhia continua com BB, assim como o rating de longo prazo em moeda local mantém-se em BB+ e o rating nacional de longo prazo, em AAA(bra).

Ainda resta esperança para as ações?

Ademais, de acordo com a Fitch, a liquidez da Americanas SA é forte e ela pode suportar eventuais pressões temporárias sobre suas vendas. Pela manhã, a companhia divulgou comunicado informando que “está restabelecendo gradualmente e com segurança seus ambientes de e-commerce”. Este, fora do ar desde a madrugada de sábado.

Após sofrer um ataque hacker o site das Americanas.com (AMER3) finalmente foi restabelecido. A Empresa perdeu milhões de reais em vendas durante os dias em que suas operações estavam fora do ar, com vendas apenas nas lojas físicas.

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No entanto, apesar da retomada, as ações seguem enfrentando a desconfiança do mercado de ações, e acumula queda de 16,60% nos últimos cinco pregões.