O lucro líquido consolidado da B3 (B3SA3), a dona da Bolsa brasileira, recuou 0,8% no segundo trimestre, em comparação com o mesmo período do ano passado, e somou R$ 1,092 bilhão. A margem líquida baixou de 49,4% para 48,7%.
O desempenho da companhia foi prejudicado já a partir da primeira linha. A receita líquida caiu 7,3% na comparação anual, totalizando R$ 2,241 bilhões. Ao mesmo tempo, as despesas operacionais subiram 12,4%, para R$ 842,5 milhões.
Com isso, o lucro operacional, antes dos resultados financeiros, recuou 16,1%, para R$ 1,4 bilhão, levando a uma deterioração de 659 pontos-base, para 62,4%.
A B3 também apanhou nas operações financeiras. O resultado financeiro líquido foi um déficit de R$ 15,256 milhões, revertendo o saldo positivo de R$ 132,1 milhões no mesmo período do ano passado.
O grande vilão desta conta foi o salto de 228,2% nas despesas financeiras, que passaram de R$ 125,3 milhões para R$ 411,1 milhões. A empresa também reportou perdas com variações cambiais de R$ 55 milhões, ante ganhos de R$ 77,5 milhões no ano passado.
Isso fez com que a B3 chegasse ao lucro antes de impostos e contribuições de R$ 1,384 bilhão. A cifra é 23,2% menor que a da comparação.
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