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Baidu e Apple buscam parceria em Inteligência Artificial na China

Segundo publicação do Wall Street Journal, Apple e Baidu estariam em negociações para colaborar no desenvolvimento de IA.

Imagem/Reprodução Baidu
Imagem/Reprodução Baidu

A companhia chinesa de buscas na internet Baidu vêm se movimentando para estreitar sua relação com empresas tecnológicas americanas, como a Apple e a Tesla, priorizando áreas como Inteligência Artificial (IA) e tecnologia de condução autônoma, aproveitando, inclusive as restrições da China sobre transferências de dados para o exterior, como parte de seu esforço para diversificação além dos serviços de buscas.

No ultimo dia 16, o tema Inteligência Artificial generativa foi tratado como tema-chave da teleconferência de resultados do Baidu. O CEO da companhia Robin Li citou parcerias com fornecedores de smartphones Samsung, Honor, Oppo, Vivo e Xiaomi. Essas informações foram publicadas em reportagem pelo jornal Valor Econômico.

Apple

A Baidu e a Apple estavam em negociações para colaborar no desenvolvimento de inteligência artificial (IA) para dispositivos eletrônicos. No entanto, as autoridades chinesas rejeitaram a proposta devido à regulamentação que proíbe o uso de sistemas generativos de IA de empresas estrangeiras no país.

As discussões indicam uma estratégia da Apple para impulsionar suas vendas no mercado chinês, onde enfrentou desafios nos últimos tempos. A Baidu, líder em IA na China, era vista como uma parceira potencialmente lucrativa para a Apple, dada sua experiência no setor.

Fundada em 2000, a Baidu inicialmente dependia fortemente de receitas publicitárias de seu serviço de busca. No entanto, nos últimos anos, a empresa tem diversificado suas operações, expandindo para serviços em nuvem e investindo em IA e condução autônoma.

No campo da IA, a Baidu também está explorando uma possível colaboração com a Tesla. O chefe do departamento de condução autônoma da empresa discutiu recentemente a possibilidade de parcerias no desenvolvimento de táxis autônomos, indicando o interesse em expandir ainda mais sua presença no setor.

Enquanto isso, no mercado de ações, o Morgan Stanley elevou sua previsão para o índice S&P 500 nos próximos 12 meses, refletindo otimismo em relação ao crescimento dos lucros das empresas listadas. Embora tenha havido incertezas, especialmente em meio à volatilidade recente do mercado, o banco de investimentos recomenda uma abordagem cautelosa, destacando oportunidades em ações cíclicas de qualidade e papéis cíclicos de crescimento, incluindo as industriais. A mudança na recomendação para “overweight” para as ações industriais sugere que o setor pode oferecer boas oportunidades de investimento, apesar do desempenho menos favorável recentemente.

Movimentos de Musk na China

  • Elon Musk, CEO da Tesla, direcionou esforços para o mercado chinês após queda nas vendas e participação de mercado da empresa.
  • No primeiro trimestre deste ano, a Tesla representou 7,5% das vendas de carros elétricos na China, mas enfrentou competição crescente de montadoras locais.
  • Musk revelou planos de focar na “autonomia”, indicando a intenção de introduzir sistemas de direção autônoma e semi-autônoma da Tesla no mercado chinês.
  • A empresa planejava cobrar uma mensalidade pelo serviço de direção autônoma, visando capitalizar a demanda crescente por tecnologias automotivas avançadas na China.
  • No entanto, a entrada da Tesla no mercado chinês enfrentaria desafios regulatórios e barreiras comerciais impostas pelo governo local.
  • A empresa também enfrentaria forte concorrência das montadoras chinesas, que têm investido em tecnologias de veículos elétricos e autônomos.
  • O sucesso da Tesla na China dependeria da capacidade da empresa de navegar pelo ambiente regulatório complexo e de estabelecer parcerias estratégicas no mercado chinês.
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