Em decisão cautelosa, o Banco Central opta por manter a taxa básica de juros em 13,75% a.a. para controlar a inflação e estimular a atividade econômica.
O Banco Central do Brasil decidiu manter a taxa básica de juros em 13,75% a.a., em linha com a estratégia de controle da inflação.
A instituição avalia que a conjuntura atual, marcada por um processo desinflacionário mais lento e expectativas de inflação desancoradas, exige cautela e parcimônia na condução da política monetária. A decisão visa não apenas assegurar a estabilidade de preços, mas também suavizar as flutuações na atividade econômica e promover o pleno emprego.
O Banco Central reforça que continuará perseverando até que ocorra a consolidação do processo de desinflação e a ancoragem das expectativas em torno das metas estabelecidas.
A taxa de juros é um importante instrumento para o controle da inflação e seu patamar atual busca garantir a convergência dos índices inflacionários para as metas pretendidas.
Banco Central mantém taxa de juros em 13,75% a.a. para controlar a inflação e estimular a atividade econômica
Em reunião realizada nesta quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu por unanimidade manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano. Essa decisão segue a estratégia do BC de controlar a inflação e estimular a atividade econômica.
A conjuntura atual, conforme avaliação do Copom, caracteriza-se por um processo desinflacionário mais lento e expectativas de inflação desancoradas. Diante disso, o Comitê considera necessário adotar uma postura cautelosa e parcimoniosa na condução da política monetária.
O objetivo é assegurar não apenas a estabilidade de preços, mas também suavizar as flutuações no nível de atividade econômica e promover o pleno emprego.
O BC destaca que continuará perseverando até que ocorra não apenas o processo de desinflação, mas também a ancoragem das expectativas de inflação em torno das metas estabelecidas.
A taxa de juros é um importante instrumento para o controle da inflação e seu patamar atual busca garantir a convergência dos índices inflacionários para as metas pretendidas.
Votaram a favor dessa decisão os membros do Comitê: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Sérgio Neves de Souza e Renato Dias de Brito Gomes.
O Banco Central ressalta que, mesmo com a manutenção da taxa de juros, permanecem fatores de risco tanto para a alta quanto para a baixa na inflação. Dentre os riscos de alta, destaca-se a persistência das pressões inflacionárias globais e a incerteza em relação ao arcabouço fiscal a ser aprovado pelo Congresso Nacional.
Já os riscos de baixa envolvem a queda adicional dos preços das commodities internacionais e uma desaceleração mais acentuada da atividade econômica global.
O Copom informa que irá continuar avaliando a dinâmica inflacionária, as expectativas de inflação, o hiato do produto e o balanço de riscos para definir os próximos passos da política monetária.
O foco do Banco Central é garantir a estabilidade de preços, o crescimento sustentável da economia e o pleno emprego.