Você sabia que a BB Seguridade (BBSE3) tem um dos maiores Dividend Yield da B3 (B3SA3), e que está inserido em um dos setores mais rentáveis do mercado?
Conheça um pouco mais sobre esse modelo de negócios e seus resultados.
Índice de conteúdo
Sobre a companhia
É uma Holding controlada, maioritariamente pelo Banco do Brasil. Entretanto, mesmo sendo uma estatal, boa parte da companhia está ligada à empresas privadas.
A seguradora, que promoveu sua IPO em 2013, teve uma das maiores captações da bolsa, atingindo R$ 11,5 bi.
E desde de então, performa entre as Instituições Financeiras mais renomadas e com melhor desempenho do país.
Boa parte de seu bom desempenho no quesito prospecção de clientes, vem do seu modelo Bancassurance. Ou seja, a companhia utiliza o acesso ao banco de dados da carteira de clientes do Banco do Brasil (BBAS3) para promover contratos mais assertivos.
Os serviços que são oferecidos pela seguradora são:
- Produtos de seguro
- Previdência aberta
- Títulos de capitalização
- Planos de assistência odontológicas
Enquanto possui amplo escopo de serviços ofertados, segue inserida em um segmento voltado à seguridade – que é altamente lucrativo, o que impulsiona a lucratividade da empresa.
Setor de atuação
O Brasil ocupa, atualmente, o 16º lugar no ranking mundial em relevância e atuação. E é neste contexto em que o BB Seguridade se encontra.
Inclusive, um dado indicado pela Confederação Nacional das Seguradoras indica que a receita anual dos prêmios nesse setor representa algo em torno de 6,7% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Dentro do setor, o BB Seguridade figura em primeiro lugar no quesito Market Cap, com R$48,5 bilhões. Ou seja, muito afrente em relação aos seus pares, que são:
No entanto, quando se trata de participação de mercado, o BB Seguridade estava em 6º lugar no ano de 2019.
Resultados recentes | históricos
No dia 03 de agosto foi anunciado o resultado operacional das atividades da BB Seguridade referentes ao terceiro trimestre de 2020.
A empresa, mesmo que não tenha apresentado prejuízo, teve uma grande queda em sua receita no 2T20. Certamente pelos impactos advindos da pandemia.
Além disso, apesar de não apresentar dívidas, possui passivos com os quais precisa arcar. Entretanto, no curto prazo, seu caixa é o bastante para pagar as contas mesmo que não gere receita. Ou seja, a companhia detém uma boa liquidez corrente.
Historicamente, seu desempenho é ótimo. Veja porque:
Em primeiro lugar, seu ROE – retorno sobre patrimônio, aumentou ano a ano. E atingiu 126%, proporcionando uma excelente taxa de retorno sobre o patrimônio para o investidor.
Em segunda análise temos o Lucro, que também aumentou ao longo dos anos. Com crescimento composto performou bem, atingindo 9%.
A seguradora ainda dispõe de um Tag along de 100%, o que se mostra excelente para uma estatal.
Afinal, quando se trata das instituições relacionadas ao Governo, o contexto político pode ser capaz de evadir seus acionistas pelo medo do risco.
Em suma, sua Governança corporativa é adequada e suas estratégias têm surtido efeitos positivos.
Por fim, sua ações valorizaram ao longo dos últimos dez anos, entretanto, sempre em movimento de zigue-zague. Acima de tudo, esta continua sendo uma estatal, e sua demanda varia conforme anúncios governamentais.
Vale a pena investir?
O panorama geral da seguradora sugere que sua cotação ainda pode evoluir, dado o momento de progressiva recuperação do setor.
Além disso, a companhia oferece um dos maiores Dividend Yield do mercado, ultrapassando as barreiras do próprio setor.
Certamente ser uma boa pagadora de dividendos é um fator relevante, que a coloca entre os papéis seguidamente recomendados nas carteiras de investimentos de renomadas instituições.
Cabe relembrar que este artigo é apenas para fins de estudos e não figura uma recomendação de investimento.