Banco Central é elogiado por diretor do Goldman Sachs por controlar a inflação sem prejudicar a economia.
O diretor de pesquisa macroeconômica para a América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, elogiou o Banco Central em entrevista ao Jornal Valor Econômico. Segundo ele, o órgão conseguiu controlar a inflação de forma suave e ancorar as expectativas sem ceder a pressões políticas para baixar os juros.
Ramos destacou que, diante da perspectiva de um choque de juros para combater a inflação de dois dígitos, o Banco Central optou por uma abordagem mais restritiva, garantindo a convergência em um prazo de 18 meses. Essa decisão, segundo o executivo, mostrou-se razoável e está em linha com o mandato do BC de ancorar a inflação na meta e suavizar os ciclos econômicos.
O diretor do Goldman Sachs enaltece a abordagem cautelosa do Banco Central brasileiro na condução da política monetária.
O Banco Central do Brasil recebeu elogios do diretor de pesquisa macroeconômica para a América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, por sua atuação na condução da política monetária.
Em entrevista ao Jornal Valor Econômico, Ramos destacou que o órgão conseguiu controlar a inflação de forma suave, evitando impactos negativos na economia, e ancorando as expectativas dos agentes econômicos.
Ramos enfatizou que, diferentemente de outras autoridades monetárias que enfrentaram dificuldades em conter a inflação, o Banco Central brasileiro tomou medidas acertadas para evitar uma possível recessão. Ele elogiou a postura do BC ao não ceder a pressões políticas para reduzir os juros de forma drástica, o que poderia trazer consequências graves ao mercado de trabalho e ao bem-estar social.
Segundo o executivo do Goldman Sachs, o Banco Central optou por uma estratégia de suavização e distensão do processo de convergência da inflação para a meta, ao invés de aplicar um choque de juros. Essa decisão permitiu que a meta de inflação fosse alcançada em um prazo de 18 meses, em um cenário de seis a oito trimestres, evitando assim um impacto brusco na economia.
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