BlackRock anuncia o lançamento do BDR do ETF Bitcoin (IBIT39) nos EUA no Brasil, buscando oferecer acesso aos investidores brasileiros.
A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, revelou o lançamento do BDR do ETF iShares Bitcoin Trust (IBIT39) no Brasil. O produto será negociado na B3 a partir de sexta-feira, oferecendo acesso ao mercado de criptomoedas para investidores qualificados. Com uma taxa de administração de 0,25%, inicialmente para investidores qualificados, a gestora planeja abrir o produto para investidores do varejo em breve. O lançamento segue o sucesso dos ETFs de Bitcoin nos EUA, com volumes expressivos de negociação e entrada de capital. A BlackRock lidera o grupo com seu iShares Bitcoin Trust, registrando entradas e volumes recordes.
Maior gestora de ativos do mundo expande acesso ao mercado de criptomoedas para investidores brasileiros
A BlackRock, renomada como a maior gestora de ativos do mundo, anunciou nesta quinta-feira o lançamento do Brazilian Depositary Receipt (BDR) do ETF iShares Bitcoin Trust (IBIT39) no Brasil. Esse movimento marca uma nova etapa na evolução do mercado de criptomoedas, oferecendo acesso aos investidores brasileiros a um dos mais importantes produtos financeiros relacionados ao Bitcoin.
O ETF, que rastreia os preços à vista do Bitcoin, será negociado na B3 a partir de sexta-feira, ampliando as opções de investimento para os brasileiros interessados em criptoativos. Karina Saade, presidente da BlackRock no Brasil, enfatizou o compromisso da empresa em oferecer veículos de acesso de alta qualidade aos investidores, destacando o IBIT39 como uma evolução natural dos esforços da gestora no mercado de ativos digitais.
Inicialmente disponível apenas para investidores qualificados, com patrimônio investido igual ou superior a R$ 1 milhão, o produto terá uma taxa de administração de 0,25%, com isenção por um ano. Após esse período, a taxa será reduzida para 0,12% sobre os primeiros US$ 5 bilhões em ativos sob gestão (AUM). No entanto, a gestora planeja abrir o produto para investidores do varejo em algumas semanas.
O lançamento do BDR do ETF Bitcoin no Brasil segue o sucesso dos ETFs nos Estados Unidos. Os ETFs de Bitcoin spot registraram um volume expressivo de entradas, superando recordes anteriores. A BlackRock lidera esse movimento, com seu iShares Bitcoin Trust (IBIT) registrando entradas e volumes recordes.
Impacto do halving do Bitcoin: JPMorgan prevê queda no preço e mudanças na indústria de mineração
Ainda sobre criptomoedas, os analistas do JPMorgan lançaram um alerta sobre o futuro do Bitcoin, sugerindo que o próximo halving, programado para abril, poderia desencadear uma significativa queda no preço da criptomoeda. O halving, um evento que ocorre aproximadamente a cada quatro anos, reduzirá as recompensas dos mineradores de Bitcoin pela metade, passando dos atuais 6,25 BTC por bloco para 3,125 BTC.
Essa redução nas recompensas dos mineradores afetará diretamente a lucratividade das operações de mineração, aumentando o custo de produção do Bitcoin. Analistas liderados por Nikolaos Panigirtzoglou, do JPMorgan, enfatizaram que o custo de produção da criptomoeda historicamente serviu como um limite inferior para os preços do BTC. Segundo eles, após o halving, esse custo de produção poderia atingir cerca de US$ 42.000.
Além disso, há a possibilidade de uma queda na taxa de hash da rede Bitcoin após o halving, à medida que equipamentos menos eficientes saem das operações de mineração devido à redução da lucratividade. Isso, por sua vez, reduziria o ponto central do custo de produção estimado para US$ 42.000.
Os analistas do JPMorgan sugerem que, uma vez que a euforia induzida pelo halving diminua após abril, os preços do Bitcoin tenderão a se estabilizar em torno desse nível. Atualmente, o preço do Bitcoin está sendo negociado em cerca de US$ 62.730, mas espera-se que os mineradores com custos de eletricidade mais baixos e equipamentos mais eficientes sobrevivam melhor à nova dinâmica pós-halving.
Prevê-se também que o setor de mineração de Bitcoin passe por mudanças significativas após o halving, com uma concentração maior entre os grandes mineradores. Essa concentração poderia ser impulsionada por fusões e aquisições entre empresas de mineração em diferentes regiões, buscando sinergias para reduzir custos e proteger a lucratividade em um ambiente de custos de produção mais elevados.