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BNDES oferecerá crédito especial para micro e pequenos negócios

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O benefício disponibilizado serão empréstimos com quantias limitadas e liberadas por até cinco anos.

Em entrevista concedida a Globo News, Joaquim Levy, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), anuncia nova proposta da instituição. Assim sendo, o banco lançará linha de crédito especial preparada para micro e pequenas empresas.

Na opinião do ex-ministro, o investimento de grandes negócios foi uma política de questionamentos. Levy aponta que o BNDES tem se mobilizado rapidamente com relação à infraestrutura. Consequentemente, terá um papel importante no relançamento de atividades econômicas a partir do cenário previdenciário.

“Nós estamos desenvolvimento novos instrumentos para ajudar nesse tipo de financiamento. Semana que vem vamos lançar uma linha de crédito especial, desenhada especialmente para micro e pequenas empresas“, garante o presidente do banco.

Desta forma, o investimento dependerá do tamanho da empresa. Logo, é possível que o volume atinja até R$ 500 mil. Todavia, o valor será efeito do custo do dinheiro investido, aproximado à 7%, unido à taxa que cobre o risco da aplicação (spread), na qual gira em torno de 5% a 7%. Ou seja, a soma de porcentagens pode chegar de 12% a 15%.

Outros projetos

Levy comenta a parceria do banco e construções públicas relacionadas a ferrovias, rodovias e energia. Para ele, o pré-sal possui alta capacidade em aumentar a produção de gás nacional. Portanto, caso especialistas abram o mercado de distribuição e expandem o acesso aos caminhoneiros, resultará na estabilização do preço do combustível.

Em contrapartida, o presidente do BNDES explica que programas de gestão anteriores permanecem causando desconforto. “Os projetos, muitas vezes, não alcançaram seu objetivo. Em alguns casos, são aeroportos completamente vazios, onde o próprio país que recebeu a obra não está contente.”

Joaquim Levy acrescenta sua fala mencionando o aeroporto de Moçambique, chamado de elefante branco, como também o Porto de Mariel, em Cuba. Para ele, o maior problema é a inadimplência destas obras, o que provoca prejuízo para a economia do país.