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Bolsas de NY fecham instáveis sob pressão de juros e crise na China

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Bolsas de NY encerram com volatilidade devido a juros elevados e preocupações com a crise chinesa. Ibovespa tem leve alta diária, mas acumula perdas semanais.

Os mercados acionários de Nova Iorque fecharam o pregão de sexta-feira sem uma direção clara, influenciados pela volatilidade dos juros dos Treasuries e pelas incertezas relacionadas à crise na China. As tentativas de alta no final do dia não conseguiram dissipar completamente as preocupações dos investidores.

Os rendimentos dos títulos mais longos recuaram ligeiramente após atingirem patamares não vistos desde a crise financeira de 2008, porém, permanecem em níveis historicamente altos, exercendo pressão sobre o mercado. Os principais índices norte-americanos encerraram a semana com quedas superiores a 2%.

A crise no mercado chinês adicionou uma camada adicional de cautela aos investidores, apesar das medidas anunciadas pelo governo para sustentar o setor de capitais local. Ao final do dia, o Dow Jones registrou uma alta de 0,08%, atingindo 34.501,88 pontos. O S&P 500 recuou ligeiramente em 0,01%, fechando em 4.370,04 pontos, enquanto o Nasdaq perdeu 0,20%, encerrando a 13.290,78 pontos. Ao longo da semana, os índices apresentaram quedas de -2,21% no Dow Jones, -2,11% no S&P 500 e -2,59% no Nasdaq.

No cenário doméstico, o Ibovespa apresentou uma recuperação temporária, encerrando o dia com um ganho de 0,37%, impulsionado pelos setores bancário, varejista, de consumo e Petrobras. Esse movimento ocorreu após uma sequência de 13 pregões negativos. No entanto, ao longo da semana, o índice brasileiro acumulou uma queda de 2,25%.

O volume financeiro do dia atingiu R$ 21,6 bilhões, com um evento de vencimento de opções sobre ações que contribuiu para a atividade. A incerteza dos mercados globais continuará a moldar o comportamento dos investidores, enquanto eles observam de perto os movimentos dos juros e as evoluções na China.

Varejo, Petrobras e bancos impulsionam recuperação da bolsa após 13 quedas consecutivas

As ações do setor de varejo foram protagonistas de uma forte alta nesta sexta-feira, impulsionando a recuperação da bolsa após uma sequência de 13 quedas consecutivas. O otimismo se deu em parte devido ao alívio nos juros futuros, que proporcionou uma correção parcial das perdas acumuladas durante a semana. Os investidores retomaram suas apostas no varejo, tendo em vista as expectativas de cortes na taxa Selic nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).

Os destaques na lista das maiores altas incluíram #MGLU3, com um aumento de 6,38% a R$ 3,00, #CRFB3, com alta de 5,24% a R$ 11,85, e PETZ3, que subiu 3,91% a R$ 5,31. Por outro lado, #RDOR3 (-1,85% a R$ 29,74), #WEGE3 (-1,76% a R$ 36,26) e #ARZZ3 (-1,45% a R$ 79,11) lideraram as perdas do dia.

O vencimento de opções sobre ações contribuiu para a volatilidade das blue chips, com #PETR4 fechando com uma leve alta de 0,25% a R$ 31,52, #PETR3 subindo 0,58% para R$ 34,49 e #VALE3 recuando 1,11% a R$ 61,22. Entre os bancos, #ITUB4 subiu 0,79% a R$ 26,96, #BBDC4 avançou 0,66% a R$ 15,19, #SANB11 teve um ganho de 0,49% a R$ 26,44 e #BBAS3 subiu 0,40% para R$ 47,79.

Enquanto isso, nos mercados internacionais, as bolsas de Nova Iorque encerraram sem uma direção clara, influenciadas pelo aumento dos juros dos Treasuries. Os retornos dos títulos de longo prazo alcançaram os maiores níveis desde a crise financeira de 2008, embora tenham cedido ligeiramente. A crise na China também exerceu pressão sobre o mercado, apesar das medidas anunciadas pelo governo para apoiar o mercado de capitais local.

Ao fechamento, o Dow Jones subiu 0,08%, enquanto o S&P500 recuou 0,01% e o Nasdaq perdeu 0,20%. Os principais índices norte-americanos registraram quedas superiores a 2% ao longo da semana. Os movimentos dos juros e as evoluções na crise chinesa continuarão a influenciar os mercados globais nos próximos dias.

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