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Bolsas em NY e Ibovespa em alta com falas 'Dovish' do Fed

Hoje, os mercados financeiros nos Estados Unidos e no Brasil experimentaram um dia de ganhos expressivos, impulsionados por eventos tanto internos quanto externos.

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Mercados em ascensão com declarações suaves do Fed e estímulos da China.

Hoje, os mercados financeiros nos Estados Unidos e no Brasil experimentaram um dia de ganhos expressivos, impulsionados por eventos tanto internos quanto externos.

Em Nova York, as principais bolsas fecharam em alta, com o índice Dow Jones registrando um ganho de 0,40%, o S&P500 avançando 0,52%, e o Nasdaq subindo 0,58%. Essa ascensão dos mercados foi amplamente influenciada por comentários “dovish” de dirigentes do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.

As declarações “dovish” do Fed sugeriram uma abordagem mais cautelosa em relação à política monetária e às taxas de juros, aliviando as preocupações dos investidores. A perspectiva de que o Fed pode adotar uma postura menos agressiva em seu ciclo de aperto monetário impulsionou o apetite por risco nos mercados globais.

Além disso, a notícia de que a China está planejando implementar um pacote de estímulos à sua economia também teve um impacto positivo nos mercados. Essa medida aumentou a confiança dos investidores e reduziu as posições defensivas, contribuindo para a ascensão dos índices.

No Brasil, o Ibovespa acompanhou a tendência global e fechou o dia com um sólido ganho de 1,37%, ultrapassando os 116 mil pontos. O volume financeiro negociado atingiu a marca de R$ 20 bilhões.

Declarações ‘dovish’ do Fed e novidades sobre reforma tributária influenciam o mercado cambial

O mercado cambial experimentou um dia de mudanças significativas, com o dólar revertendo sua tendência de alta em relação ao real e outras moedas. Essa reviravolta ocorreu após o feriado nos Estados Unidos e as declarações “dovish” (indicando uma postura mais favorável à flexibilização monetária) de membros do Federal Reserve, o banco central americano.

Neel Kashkari, presidente do Fed de Minneapolis, destacou a possibilidade de que o aumento nas taxas de juros dos Treasuries – títulos do governo dos EUA – poderia resultar em menos trabalho para o Fed, sugerindo uma desaceleração no processo de aperto monetário. No entanto, ele também observou que se esse aumento nas taxas de juros fosse causado pelas expectativas em relação às políticas do Fed, medidas mais restritivas poderiam ser necessárias.

Por sua vez, Raphael Bostic, do Fed de Atlanta, foi ainda mais claro em sua posição, afirmando que os juros já estão suficientemente restritivos nos EUA e defendendo o encerramento do ciclo de aperto monetário.

Além disso, a notícia de que a China planeja implementar um pacote de estímulos à sua economia teve um impacto positivo nos mercados globais, reduzindo as posições defensivas no mercado cambial.

No cenário nacional, o dólar registrou uma queda mais acentuada com a informação de que o senador Eduardo Braga apresentará seu relatório sobre a reforma tributária em breve, visando levar o tema à votação no plenário do Senado até 9 de novembro.

O dólar à vista fechou em baixa de 1,44%, a R$ 5,0562, encostado da mínima do dia (R$ 5,0552). Na máxima, marcou R$ 5,1418. Às 17h01, o dólar futuro para novembro caía 1,56%, a R$ 5,0700, na mínima do dia. Lá fora, o índice DXY recuava 0,30%, aos 105,762 pontos. O euro subia 0,36%, para US$ 1,0603. E a libra ganhava 0,42%, para US$ 1,2286. (

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