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Bolsas em NY fecham em alta; Ibovespa atinge maior patamar desde agosto de 2021

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Bolsas em NY fecham em alta com destaque para empresas de tecnologia; Ibovespa registra quarta alta consecutiva.

Nesta terça-feira, as bolsas em Nova York encerraram o dia em alta impulsionadas pelo desempenho positivo de empresas ligadas à tecnologia. As expectativas com os balanços de grandes empresas de tecnologia, como Microsoft, Alphabet (divulgados após o fechamento) e Meta (previsto para amanhã), contribuíram para o movimento positivo no mercado acionário norte-americano.

O índice Dow Jones subiu 0,08%, alcançando 35.438,07 pontos, enquanto o S&P500 ganhou 0,28%, fechando aos 4.567,46 pontos. Já o Nasdaq registrou um avanço de 0,61%, atingindo 14.144,56 pontos.

Paralelamente, no Brasil, o IPCA-15 apontou deflação maior que o esperado, impulsionando o Ibovespa, que registrou a quarta alta consecutiva e alcançou seu maior patamar de fechamento desde 11 de agosto de 2021, com alta de 0,55%, fechando aos 122.007,77 pontos.

Expectativas com balanços de empresas de tecnologia impulsionam mercados em NY, enquanto IPCA-15 influencia Ibovespa

O mercado acionário nos Estados Unidos fechou em alta nesta terça-feira, com destaque para as bolsas de valores em Nova York.

O movimento positivo foi impulsionado pelo desempenho favorável de empresas do setor de tecnologia. As expectativas relacionadas aos balanços de gigantes do setor, como Microsoft, Alphabet (empresa controladora do Google), e Meta (antiga Facebook), foram os principais fatores que influenciaram o otimismo dos investidores.

O índice Dow Jones registrou uma alta discreta de 0,08%, encerrando o dia aos 35.438,07 pontos. Já o S&P500, que representa as 500 maiores empresas listadas na bolsa de valores dos EUA, apresentou um ganho de 0,28%, fechando a sessão com 4.567,46 pontos.

O destaque ficou por conta do índice Nasdaq, composto majoritariamente por empresas de tecnologia, que teve um avanço mais expressivo de 0,61%, alcançando 14.144,56 pontos.

Enquanto isso, no cenário brasileiro, o Ibovespa também seguiu a tendência de alta. O índice fechou o dia com um ganho de 0,55%, atingindo os 122.007,77 pontos. Essa foi a quarta alta consecutiva do Ibovespa, que também alcançou seu maior patamar de fechamento desde 11 de agosto de 2021.

A divulgação do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), que apontou uma deflação maior do que o esperado para o período, contribuiu para a valorização das ações na bolsa brasileira.

O volume financeiro movimentado ao longo do dia na B3, a bolsa de valores brasileira, foi de R$ 24,4 bilhões.

A expectativa de corte na Selic e o cenário externo influenciaram a alta do dólar

O dólar à vista teve um dia agitado, abrindo em queda impulsionado pelas expectativas de mais estímulos à economia chinesa, atingindo a mínima do dia em R$ 4,71. Contudo, essa tendência de baixa foi breve, pois, durante a manhã, a moeda norte-americana reverteu o movimento, registrando uma alta de 0,36% no fechamento, cotado a R$ 4,7500. Esse movimento de correção foi motivado pelas quedas recentes que atraíram compradores e também pela influência do cenário externo e das futuras decisões de juros.

Analistas apontam que a perspectiva de um novo aumento de juros nos Estados Unidos, com previsão de 0,25pp pelo Federal Reserve, e o início do ciclo de corte na taxa Selic no Brasil, previsto para agosto, tornam o diferencial entre os juros internos e externos menos favorável.

Mesmo com a taxa brasileira ainda em patamares elevados, a possibilidade de um corte maior na Selic aumentou após a divulgação do IPCA-15.

Ainda que a aposta majoritária seja de um corte de 0,25pp na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), cresce a expectativa de um corte mais expressivo, de 0,50pp. Essa perspectiva de mudança na política monetária brasileira impulsionou o dólar, pois reduzir os juros torna o país menos atrativo para investidores estrangeiros em busca de rendimentos mais altos.

No cenário internacional, o índice do dólar, que inicialmente estava em alta durante a maior parte do dia, inverteu sua trajetória, caindo 0,05% para 101,302 pontos às 17h08. O euro também registrou uma pequena queda de 0,13%, sendo negociado a US$ 1,1050, enquanto a libra esterlina apresentou valorização de 0,61%, alcançando US$ 1,2903.