As bolsas de valores em Nova York tiveram um dia volátil, fechando sem direção única. O setor de energia ajudou a puxar o S&P 500 no final da sessão, enquanto o Nasdaq caiu e o Dow subiu.
No Brasil, a alta das ações da Petrobras impediu uma queda maior do Ibovespa, que teve um dia de baixo volume e fechou em queda, mas ainda acima dos 100 mil pontos.
Interpretações divergentes sobre PMI e corte de produção da Opep+ movimentam os mercados
As bolsas de valores em Nova York tiveram um dia volátil nesta segunda-feira (03), fechando sem direção única. O setor de energia ajudou a puxar o S&P 500 no final da sessão, que fechou em alta de 0,37%, aos 4.124,41 pontos. Já o Nasdaq, mais sensível aos juros, caiu 0,27%, aos 12.189,45 pontos, enquanto o Dow destoou, subindo 0,98%, aos 33.600,85 pontos.
O dia foi marcado por múltiplas interpretações sobre o PMI do ISM, que mostrou queda maior que a esperada na atividade industrial dos EUA, e o corte de produção da Opep+.
De um lado, o PMI aponta uma economia em desaceleração, o que poderia sinalizar uma política monetária mais frouxa. De outro, o impacto inflacionário da decisão do cartel pode levar o Fed a manter o ciclo de aperto, ao menos em maio. James Bullard, do Fed St. Louis, afirmou que um impacto duradouro da decisão da Opep+ é uma questão em aberto, mas reiterou que o juro precisa subir acima de 5%.
No mercado de Treasuries, prevaleceu o impacto do PMI, e os juros caíram. O retorno da T-note de 2 anos diminuiu a 3,969%, enquanto o da T-note de 5 anos recuou para 3,5148% e o da note de 10 anos cedeu para 3,4824%. O juro do T-bond de 30 anos também caiu, para 3,638%.
No Brasil, o Ibovespa teve mais um dia de baixo volume, movimentando apenas R$ 21,6 bilhões. A alta de quase 5% nas ações da Petrobras freou a baixa do índice, que teve queda quase generalizada entre os setores, fechando em queda de 0,37%, aos 101.506,18 pontos. Ainda assim, o índice se manteve acima dos 100 mil pontos.