Ex-presidente Jair Bolsonaro comenta sobre investigação envolvendo uma baleia jubarte no litoral de São Paulo.
O ex-presidente Jair Bolsonaro recentemente se manifestou sobre uma investigação que o envolve em uma suposta “importunação” de uma baleia jubarte no litoral de São Paulo. Bolsonaro, conhecido por suas declarações contundentes, fez um comentário irônico sobre o caso, afirmando que a “única baleia que não gosta dele está na Esplanada”.
Esta declaração vem em um momento onde Bolsonaro enfrenta diversos desafios políticos e legais. A investigação em questão levanta questões sobre a interação humana com a vida marinha, um tópico sensível e de grande importância ambiental. Bolsonaro, que já foi presidente do Brasil, continua a ser uma figura polarizadora no cenário político nacional.
Bolsonaro Comenta Sobre Investigação Envolvendo Baleia Jubarte
O ex-presidente Jair Bolsonaro, conhecido por suas declarações polêmicas e diretas, recentemente fez um comentário irônico relacionado a uma investigação que o envolve com uma baleia jubarte. Segundo informações, Bolsonaro está sendo investigado por uma suposta “importunação” deste animal marinho no litoral de São Paulo.
Em uma declaração que mistura humor e crítica, Bolsonaro disse que a “única baleia que não gosta dele está na Esplanada”, fazendo uma alusão indireta a adversários políticos. Essa declaração vem em um momento delicado para o ex-presidente, que enfrenta diversos desafios no cenário político e legal.
“Todo dia tem uma maldade em cima de mim. A de ontem é que eu estou perseguindo baleias. A única baleia que não gosta de mim é aquela que está no ministério. É aquela que diz que eu queria dar um golpe no dia 8 de janeiro, mas aquela baleia some com os vídeos do seu ministério”, disse Bolsonaro durante um evento do PL Mulher no Rio Grande do Sul.
Bolsonaro, que governou o Brasil entre 2019 e 2022, continua sendo uma figura central na política brasileira. Suas declarações frequentemente geram debates acalorados e dividem opiniões. Este caso mais recente não é exceção, refletindo a contínua influência e capacidade de Bolsonaro de permanecer relevante no discurso político nacional.
Sem citar o nome, o ex-presidente referia-se ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), acusado pela oposição ao governo petista de apagar as imagens gravadas pelas câmeras internas do Palácio da Justiça no dia dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília.
No dia 30 de agosto, durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigava os ataques às instituições dos três poderes, Dino declarou que algumas gravações dos atos antidemocráticos, feitas pelas câmeras de segurança do órgão, foram excluídas devido a um “problema contratual”.
Ele explicou que a empresa responsável pelas gravações não tinha a obrigação de manter as filmagens por um período prolongado. Dino mencionou também que uma situação semelhante aconteceu com as gravações do Senado Federal. Quando a Polícia Federal examinou as filmagens do edifício, constatou-se que apenas imagens da área externa haviam sido registradas.
“O mesmo problema aconteceu no Senado. O mesmo problema que aconteceu aqui, é um problema contratual. E isso acontece nas empresas privadas. E eu não sabia disso, que eu não sou gestor de contrato. Eu sou ministro da Justiça”, declarou Dino, na ocasião, em coletiva à imprensa.
Sobre o caso
O ex-presidente Bolsonaro, está sendo investigado pela Polícia Federal por supostamente “perturbar” uma baleia jubarte em São Sebastião, litoral paulista, enquanto pilotava um jet-ski.
De acordo com um relatório divulgado pelo Ministério Público Federal (MPF) no sábado (18), o incidente teria ocorrido durante o fim de semana dos dias 16 e 17 de junho deste ano. O MPF esclareceu que iniciou um procedimento administrativo para monitorar as investigações da PF, embora este procedimento não constitua uma investigação em si.
A investigação foi desencadeada por um vídeo divulgado nas redes sociais, mostrando um jet-ski, supostamente pilotado por Bolsonaro, aproximando-se a cerca de 15 metros do animal marinho. A legislação brasileira proíbe a pesca e o assédio intencional a esses animais nas zonas costeiras, com penalidades que incluem prisão de dois a cinco anos e multa.