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Brasil amplia relações comerciais com a China

Primeiro trimestre do ano revela expansão no comércio bilateral, aponta Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

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Primeiro trimestre de 2024 revela expansão no comércio bilateral, aponta relatório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

O comércio entre Brasil e China está em constante ascensão, revelando um cenário de oportunidades e progresso mútuo. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o primeiro trimestre de 2024 registrou um aumento de 12,7% nas importações brasileiras da China em comparação ao mesmo período do ano anterior, atingindo a marca de $14 bilhões. As exportações para o país asiático também aumentaram, totalizando $23 bilhões, representando um aumento médio de 9,8%.  

Para Rodrigo Giraldelli, especialista em comércio exterior Brasil e China, esses números refletem não apenas um aumento nas transações comerciais, mas também um equilíbrio favorável para o Brasil, com um superávit de 5,5% em relação à China. “O comércio bilateral está se fortalecendo, com o Brasil mantendo sua posição como um importante fornecedor para o mercado chinês. Continuamos vendendo mais para o país asiático do que comprando dele”, afirma o CEO da China Gate, empresa especializada em consultoria e educação sobre importação da China. 

Entre as categorias de importações que mais se destacaram, os veículos lideraram o crescimento, registrando um aumento impressionante de 107%, equivalente a USD 573 milhões. Esse aumento expressivo reflete uma crescente demanda por veículos elétricos no Brasil. Além disso, outras áreas também apresentaram crescimento significativo, como máquinas e equipamentos (29%), produtos para a indústria química (93%), artigos plásticos (26%), produtos em ferro/aço (33%) e artigos em vidro (66%). 

No entanto, alguns setores registraram quedas nas importações, como cerâmica (-41%), brinquedos (-22%), produtos farmacêuticos (-44%), produtos químicos orgânicos (-27%) e combustíveis minerais (-66%). Giraldelli interpreta esses números como um reflexo do crescimento da produção industrial brasileira, que está cada vez mais suprindo suas próprias demandas e reduzindo a necessidade de importação de certos insumos e produtos. 

“Importar da China tem se tornado uma estratégia cada vez mais atrativa para empresários em busca de vantagens competitivas. Os preços baixos, impulsionados pelos custos de produção mais baixos do país, são apenas o começo. A variedade de produtos disponíveis é impressionante, abrangendo desde eletrônicos de última geração até itens de decoração exclusivos, enquanto a qualidade equipara-se aos padrões internacionais. O processo de importação é facilitado por empresas especializadas, que cuidam de cada etapa, desde a seleção dos fornecedores até a logística de transporte e desembaraço aduaneiro, impulsionando ambos os países rumo a um desenvolvimento econômico sustentável e mutuamente benéfico”, finaliza o especialista. 

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