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Brasil registra mais um déficit em conta corrente

Nesta sexta-feira (24), o Banco Central informou que o Brasil registrou déficit em transações correntes bem pior do que o esperado em abril.

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De acordo com informações, Brasil registrou déficit em transações correntes bem pior do que o esperado.

Nesta sexta-feira (24), o Banco Central informou que o Brasil registrou déficit em transações correntes bem pior do que o esperado em abril.

O déficit em transações correntes foi de US$ 2,5 bilhões em abril, com o déficit acumulado em 12 meses totalizando o equivalente a 1,57% do PIB. No mesmo mês de 2023 houve déficit de 247 milhões.

Em abril, os investimentos diretos no país tiveram um alcance 3,867 bilhões de dólares, abaixo dos 4,873 bilhões de dólares projetados na pesquisa e um pouco melhor que os 3,059 bilhões no mesmo período do ano passado.

De acordo com informações, a expectativa em pesquisa da Reuters com especialistas, apontava para um saldo negativo de 1,05 bilhão de dólares no mês.

Déficit se aproxima ao nível da pandemia

O governo de Lula, enfrenta um déficit nominal quase tão alto quanto o registrado durante a fase mais crítica da pandemia de COVID-19. As enchentes no Rio Grande do Sul pioraram a situação econômica e aumentaram os gastos públicos. Com programas sociais e a suspensão do pagamento da dívida do estado, a dívida bruta do governo, que já atingiu 75,7% do PIB em março, deve crescer ainda mais.

O déficit nominal inclui o saldo das receitas e despesas da União. Além disso, o pagamento dos juros da dívida bruta. Recentemente, o Congresso aprovou uma medida que exclui os gastos emergenciais com o Rio Grande do Sul das principais regras fiscais. Isto, incluindo o marco fiscal sancionado em agosto de 2023.

Assim, essas despesas não serão contabilizadas na meta de resultado primário, que exclui o pagamento dos juros da dívida.

Analistas do mercado financeiro, conforme o Boletim Focus do Banco Central, aumentaram a projeção da dívida pública de 79,75% para 80% do PIB. A recente decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de cortar a Selic em 0,25 ponto percentual também deve encarecer o custeio dos juros da dívida.