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Braskem (BRKM5) realiza aquisição de controladas do Grupo Casa dos Ventos

A Braskem anunciou oficialmente e aquisição de controladas do Grupo Casa dos Ventos. Confira mais detalhes a seguir.

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Na última terça-feira, dia 22 de fevereiro de 2022, a Braskem (BRKM5) realizou importante anúncio junto ao mercado e aos seus acionistas. Diante disso, a Braskem adquiriu uma participação acionária minoritária nas Sociedades de Propósito Específico. Isto é, as geradoras de energia eólica Ventos de Santa Amélia e Ventos de Santo Abelardo, ambas controladas pelo FIP Salus do grupo Casa dos Ventos.

De acordo com a própria Braskem

“Tal aquisição acionária está alinhada com a estratégia da companhia de ampliação do uso de matrizes energéticas limpas em suas operações, inserindo a companhia no regime de autoprodução de energia renovável”

afirmou a Braskem em um comunicado.

Além disso, a petroquímica ressaltou que a iniciativa está em linha com seu macro-objetivo. Isto é, reduzir as emissões de carbono em 15% até 2030, visando a neutralidade de carbono até 2050.

Relatório de vendas e produção

Na última segunda, dia 21 de fevereiro, a Braskem publicou seu relatório de vendas e produção, referentes ao quarto trimestre de 2021.

Desse modo, a Braskem registrou vendas de 801,792 mil toneladas de químicos no Brasil no quarto trimestre de 2021. Isto é, queda de 1% na comparação anual.

Em relação as exportações, estas somaram 130,6 mil toneladas entre outubro e dezembro do ano passado. Logo, isso representou um aumento de 4% na comparação com igual período de 2020.

No que tange as vendas de resina no país, estas caíram 13% em relação ao mesmo período de 2020, para 868,690 mil toneladas. Enquanto isso, as vendas de resina para exterior subiram 13% no 4T21, atingindo 255,5 mil toneladas.

De acordo com a Braskem, o desempenho se deve principalmente em função da maior disponibilidade de produto em função da sazonalidade do período no mercado brasileiro.

Em relação a produção de eteno pela Braskem, no Brasil foi de 800 mil toneladas no 4T21. Isto é, mantendo-se praticamente estável em relação ao 4T20 e aumento de 6% na comparação com 3T21.

Nesse sentido, isso ocorreu em função da maior disponibilidade de matéria-prima na central petroquímica do Rio de Janeiro; e da maior demanda de PE no mercado brasileiro.

Além disso, a taxa média de utilização das centrais petroquímicas atingiu 85% entre outubro e dezembro de 2021. Isto é, o mesmo patamar do 4T20.