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BRF (BRFS3) define novo CFO após a saída de Carlos Moura

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A BRF (BRFS3) anunciou oficialmente que seu conselho de administração aprovou a nomeação de um novo membro da diretoria. Isto é, após a renúncia de Carlos Moura, a nomeação de Fabio Mariano para o cargo de CFO da empresa foi aprovada.

Nesse sentido, a nomeação deve ocorrer no dia 11 de abril. Assim sendo, o executivo possui 22 anos de experiência no segmento, sendo os últimos 14 anos na própria BRF.

BRF (BRFS3): lucro avança para R$ 932 milhões no 4T21

Dando sequência as divulgações de resultados trimestrais das empresas, a BRF (BRFS3) apresentou seus números referentes ao 4T21. Diante disso, a empresa registrou um lucro líquido de operações continuadas de R$ 964 milhões no quarto trimestre do ano passado. Isto é, um desempenho 6,9% superior frente igual período de 2020.

Além disso, apenas o lucro total societário somou R$ 932 milhões. Logo, uma expansão de 3,3%. Desse modo, em ambos casos, a empresa reverteu, frente o 3º trimestre, prejuízo líquido de R$ 271 milhões (continuadas) e R$ 277 milhões (societário).

Dessa forma, no ano, o frigorifico lucrou R$ 437 milhões, cifra 68,5% inferior ao reportado em 2020. Enquanto nas operações continuadas a retração foi de 62,8%, para R$ 517 milhões.

Em relação a explicação do aumento do lucro, a BRF detalhou que, nas operações continuadas, houve, principalmente, a expansão nominal do EBIT (+11,5% a/a). Diante disso, o mesmo foi impulsionado pelo crescimento da receita líquida.

Adicionalmente, a BRF informou que ocorreram maiores reconhecimentos de créditos tributários sobre prejuízos fiscais, em R$ 184 milhões. Dessa maneira, compensaram maiores despesas financeiras.

“Mesmo diante de um cenário extremamente adverso e desafiador durante o 4T21, ainda com efeitos da pandemia e ambiente inflacionário, a companhia reportou expansão do Ebitda ajustado”

destacou.

Outros dados do balanço da BRF

Em relação a receita líquida, esta somou R$ 13,274 bilhões no 4T21. Isto é, alta de 19,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o EBITDA ajustado cresceu 6,3% na comparação com o mesmo período de 2020, totalizando R$ 1,687 bilhão.

Em relação a margem EBITDA ajustada, esta alcançou 12,3% no 4º trimestre de 2021. Isto é, baixa de 1,5% na comparação com igual trimestre de 2020.

Despesas e alavancagem

Em relação à dívida líquida, a companhia informou que houve um aumento de 22,5%, para R$ 17,332 bilhões. Além disso, as despesas operacionais somaram R$ 2,104 bilhões entre outubro e dezembro do ano passado. Isto é, elevação de 13,7% na comparação com igual etapa de 2020.