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BRF lidera ganhos; Varejistas sofrem no Ibovespa

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BRF sobe com novo acionista, enquanto varejistas têm quedas acentuadas no Ibovespa.

No pregão de hoje, o Ibovespa teve um desempenho morno, com poucos ganhos, mas algumas notáveis movimentações no mercado de ações. A BRF (BRFS3) se destacou como a líder de ganhos, registrando um aumento de 2,79% em suas ações, atingindo R$ 9,96.

Esse movimento foi influenciado pela notícia de que a MRFG3 agora detém 40,0529% do total das ações emitidas pela empresa.

O frigorífico MRFG3 também teve um desempenho sólido, com um ganho de 0,29%, atingindo R$ 7,00. Além disso, as ações da ELET6 subiram 1,88%, chegando a R$ 39,52, e as ações da ELET3 tiveram um ganho de 0,92%, chegando a R$ 36,20, após o anúncio da troca de CFO, que agradou ao mercado.

BRF sobe com novo acionista, enquanto setor varejista enfrenta quedas acentuadas no mercado de ações

No cenário financeiro do dia, o Ibovespa experimentou um dia de negociações com poucas altas, mas com movimentações notáveis em alguns setores do mercado de ações.

A BRF (BRFS3) se destacou como a grande vencedora do dia, apresentando um crescimento de 2,79% em suas ações, atingindo o valor de R$ 9,96. Esse aumento significativo foi influenciado pela notícia de que a empresa MRFG3 adquiriu uma participação de 40,0529% no total das ações emitidas pela BRF, o que impulsionou a confiança dos investidores.

Além da BRF, o setor de frigoríficos como um todo teve um desempenho positivo, com a MRFG3 registrando um ganho de 0,29%, alcançando R$ 7,00 por ação. Outras empresas que se destacaram no pregão incluem a ELET6, que teve um aumento de 1,88% e atingiu R$ 39,52, e a ELET3, que apresentou um ganho de 0,92%, fechando a R$ 36,20. A notícia de uma mudança na equipe de gestão da ELET3, com a troca do CFO, foi bem recebida pelos investidores.

Por outro lado, o setor de varejo enfrentou um dia desafiador, com várias empresas liderando as quedas no Ibovespa. A PETZ3 teve a maior desvalorização, com uma queda de 5,60% em suas ações, fechando a R$ 4,72. Em seguida, a PCAR3 registrou uma redução de 5,10% (R$ 3,35), e a LREN3 baixou 4,64% (R$ 13,16). No entanto, a NTCO3 foi uma exceção, registrando um aumento de 0,52%, a R$ 15,59, devido à elevação da recomendação de compra pelo BB Investimentos.

No universo das blue chips, as perdas foram consistentes, com a PETR3 registrando -2,76% (R$ 36,35), a PETR4 caindo 2,31% (R$ 33,46) e a VALE3 recuando 1,56% (R$ 65,56). As principais instituições bancárias também enfrentaram desvalorizações, com o ITUB4 (-1,48%; R$ 26,60), BBDC3 (-1,45%; R$ 12,27), BBAS3 (-1,42%; R$ 45,76), BBDC4 (-1,06%; R$ 13,96) e SANB11 (-0,73%; R$ 25,86).

Pressões globais e políticas levam o dólar a se aproximar de R$ 5, enquanto exportadores buscam alívio

O dólar brasileiro está em alta, aproximando-se perigosamente da marca dos R$ 5 em um contexto de pressões tanto externas quanto internas. Os investidores demonstram grande cautela devido à conjuntura internacional e aos acontecimentos no cenário político doméstico.

No cenário global, a desconfiança em relação ao crescimento econômico da China surgiu após um novo surto na crise imobiliária no país asiático. Isso se soma às expectativas de que os Estados Unidos e a Europa mantenham as taxas de juros elevadas por um período prolongado. Além disso, a possibilidade iminente de um “shutdown” nas atividades do governo americano, devido à falta de acordo entre democratas e republicanos no Congresso, aumentou as preocupações dos investidores. Dados desfavoráveis sobre a atividade econômica nos EUA também contribuíram para o clima de apreensão.

No cenário interno, a divulgação da Ata do Copom confirmou a expectativa de que o ritmo de corte da taxa Selic será de 0,50 ponto percentual por reunião, como forma de combater a inflação. Além disso, o governo brasileiro anunciou planos para reclassificar as despesas com precatórios, buscando soluções para esse desafio fiscal sem desrespeitar as regras estabelecidas.

Entretanto, o clima político azedou ainda mais com o adiamento da entrega do relatório sobre a reforma tributária, o que indica que a votação da proposta no Senado pode ser atrasada e até mesmo não ocorrer neste ano.

Aproximando-se dos R$ 5, o câmbio atraiu exportadores, que entraram no mercado vendendo dólares, aliviando a pressão sobre a cotação da moeda.

No fechamento, o dólar à vista registrou alta de 0,42%, encerrando o dia a R$ 4,9871. O cenário internacional continua incerto, e as decisões políticas no Brasil estão gerando ansiedade nos mercados, tornando o futuro do câmbio uma incógnita.

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