Papéis de bancos têm desempenho positivo no mercado, com BTG e Santander entre as maiores altas, enquanto IRB enfrenta desvalorização.
O mercado financeiro teve um dia movimentado, com os papéis de bancos apresentando desempenho positivo. BTG e Santander se destacaram entre as maiores altas do Ibovespa, impulsionados pelas expectativas positivas em relação aos balanços do segundo trimestre e a redução da inadimplência do setor por meio do programa federal Desenrola.
Enquanto isso, o IRB registrou a maior queda do dia. No setor de frigoríficos, algumas ações também apresentaram desvalorização após a confirmação do primeiro foco de gripe aviária em Santa Catarina.
A fraqueza da economia chinesa no segundo trimestre também impactou alguns papéis, como Vale e Usiminas, que figuraram entre as maiores perdas. Os papéis da Petrobras tiveram movimentos estáveis ou leves quedas.
Papéis do BTG e Santander sobem, enquanto IRB tem maior queda do dia no mercado financeiro
No mercado financeiro desta segunda-feira, os papéis de bancos tiveram um desempenho positivo, com destaque para BTG e Santander, que registraram altas significativas.
Esses resultados foram impulsionados pelas expectativas positivas em relação aos balanços do segundo trimestre das instituições financeiras e pela redução da inadimplência do setor, beneficiado pelo programa federal Desenrola.
Enquanto isso, o IRB teve a maior queda do dia, refletindo uma desvalorização no mercado. Ações de frigoríficos também apresentaram variações negativas, após a Secretaria de Agricultura de Santa Catarina confirmar o primeiro foco de gripe aviária em ave de criação doméstica no estado. Empresas como BR Foods e JBS foram impactadas pela notícia.
Além disso, os dados que mostram a fraqueza da economia chinesa no segundo trimestre também tiveram repercussões no mercado. Ações de empresas como Vale e Usiminas sofreram perdas, refletindo a preocupação dos investidores com o desempenho da economia chinesa.
No campo da energia, os papéis da Petrobras tiveram movimentos estáveis ou apresentaram pequenas quedas. A PETR3 encerrou o dia com uma variação de apenas 0,03%, enquanto a PETR4 teve uma queda de 0,21%.
No geral, o mercado financeiro teve uma sessão movimentada, com altas e baixas em diferentes setores. Os investidores estão atentos aos resultados dos balanços corporativos e às notícias econômicas globais, que continuam a influenciar as negociações.
A bolsa de Nova York teve ganhos modestos em meio a uma agenda esvaziada e pressão das commodities. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones registrou uma alta de 0,22%, fechando o pregão aos 34.585,35 pontos.
O S&P 500 teve um avanço de 0,39%, encerrando aos 4.522,79 pontos. Enquanto isso, o Nasdaq apresentou um ganho de 0,93%, chegando aos 14.244,95 pontos.
Por fim, o dólar teve um dia de alta impulsionada por indicadores econômicos desfavoráveis tanto na China quanto no Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) chinês registrou um crescimento anualizado de 6,3%, ficando abaixo das expectativas de 6,9%. Essa notícia provocou uma queda nos preços das commodities e levou os investidores a buscar proteção no dólar desde o início do dia.
No mercado brasileiro, a moeda norte-americana também foi impulsionada pela queda do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em maio. O índice registrou uma queda de 2% em relação ao mês anterior, superando as expectativas de uma queda de apenas 0,1%. Essa queda maior do que o esperado reforçou a demanda defensiva dos investidores, que buscaram o dólar como uma forma de proteção.
Ao longo do dia, o dólar manteve-se em alta em relação às moedas emergentes, especialmente das economias exportadoras. O índice DXY, que compara o dólar em relação a seis pares, chegou a cair levemente devido à melhora dos ativos de risco em Nova York.
No fechamento da sessão, o dólar à vista registrou uma alta de 0,25%, encerrando o dia em R$ 4,8069. O dólar futuro para agosto apresentava uma alta de 0,34%, cotado a R$ 4,8215. No mercado internacional, o índice DXY operava em queda de 0,07%, enquanto o euro registrava ganho de 0,09% em relação ao dólar, e a libra recuava 0,16%.