O BTG (BPAC11) acaba de adquirir uma participação minoritária (entre 20 a 25%) na Absolute, uma das cinco maiores gestoras independentes do Brasil, com mais de R$ 22 bilhões de ativos sob gestão.
O movimento é similar ao realizado pelo banco com as gestoras Perfin, Kapitalo, Kawa Capital, entre outras. Os valores da transação não foram divulgados, mas segundo o CEO da Absolute, Tiago Sant’Anna, foi “o maior investimento já feito em uma asset independente brasileira”.
O capital deverá ser alocado em fundos que a casa já tem e depois realocado em novos produtos que pretendem lançar ao longo do ano.
Atualmente, a gestora atua em três classes de ativos: fundos de ações, fundos multimercado e um fundo de arbitragem para investir em M&As. Agora, com um banco como o BTG podendo contribuir para a definição estratégica de seus produtos, a meta da Absolute é mais do que dobrar os ativos sob gestão nos próximos anos e se consolidar no mercado.
O aporte é 100% primário e o capital vai ser alocado num fundo que será travado por 5 anos e meio, e que só poderá investir em produtos da Absolute. Inicialmente, o capital vai ser alocado nos fundos que a casa já tem, mas a ideia da gestora é usar os recursos como seed para os novos produtos que pretende lançar nos próximos meses.
Tiago diz que a Absolute ainda não bateu o martelo sobre quais mercados pretende entrar, mas que tem estudado lançar produtos em crédito privado, renda fixa e fundos imobiliários, por exemplo. Com a entrada do BTG, a meta é mais que dobrar os ativos sob gestão ao longo dos próximos anos.